terça-feira, 5 de julho de 2011

Ser ou não ser presidente de Junta

O apontamento é breve. Quiçá  próprio de quem escreve ao ar livre, sentado num banco que é de jardim: se posso, apesar de tudo, aqui opinar, obviamente, sem ponderar contrapartidas de qualquer espécie, muito menos de ordem financeira, aí vai:

deve ser mais cómodo ser primeiro-ministro, mesmo num país endividado, do que presidente de uma qualquer junta de freguesia onde toda a gente se conheça e se tenham que sofrer os consequentes horrores disso mesmo ...

Primeiro-ministro pode ser um lugar chato, ainda que, eventualmente, bem remunerado e com futuro pós-exercício do cargo, mas é um posto na hierarquia pública defendido por polícias fardados e à paisana onde quer que se esteja,

enquanto,

enquanto presidente de junta, em especial de uma pequena localidade, é alguém mal pago, sem polícia à vista, ou não, que o defenda, é um "desgraçado" sujeito permanentemente ao diz-se - diz-se local, às "directas" e "indirectas" onde quer que o vizinho o encontre, ao "ainda bem que o vejo" quase sempre com água no bico, à ditadura do ser e estar... - sem poder fugir...

Resumindo (prometi ser breve): não contem comigo para presidente de Junta. Se me quiserem Primeiro-Ministro,vá-que-não-vá: posso pensar nisso, a preços módicos, em classe económica, diria.

Ficamos por aqui.

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