terça-feira, 4 de outubro de 2011

Freguesia ao serviço dos fregueses

Excluindo desta conversa as rivalidades locais e os casos das cidades e de algumas vilas, o atrevimento de uma pista (velha, por certo...) que talvez desse uma volta a uma parte "disto"...

Quem não tivesse serviço de saúde devia agregar-se a quem o tivesse. Poupar-se-ia um serviço novo para quem o não tivesse e, quando muito, tinham que se lhe acrescentar as competências do "velho" ... Que poderiam implicar redimensionamento físico e de recursos, agora racionalizados e mais acessíveis a todos. Mas evitariam a criação de raiz de novos postos de cuidados de saúde.

Idem para o problema dos lares: se tem, amplia e, com isso, evita a construção de mais um na freguesia que o não tem.

Idem para os salões e pavilhões desportivos e/ou recreativos.

Na prática, o que é que está a acontecer?

- Há freguesias sem postos de saúde, que as freguesias vizinhas têm - com generosidade de espaço ou fácil e economicamente adaptável/ampliável.

- Há lares que, se calhar, poderiam crescer (espaço exterior ao lado do construído, por exemplo), com benefício para novos utentes que nada tivessem ...

- Há salas e pavilhões desportivos às moscas, ou quase, enquanto na freguesia ao lado esse equipamento é uma legítima aspiração, não raro, de décadas ...

Problema central: a ultrapassagem de clientelismos. No fundo, "revolução" mental - sobretudo:

- as freguesias mais equipadas, uma vez agregadas a outras ex-freguesias, ficariam maiores nos seus equipamentos e em solidariedade;

- as menos equipadas, ultrapassariam a situação de "morrer de sede à beira da água..."

Pode haver, e há com certeza, problemas de deslocação - mas o importante é começar a ponderar TUDO. Excepto se fulano é do partido A, ou do partido B. Nesta base ... nesta base - etc.

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