quarta-feira, 18 de setembro de 2013
NOTA de banco (14): a vida ... às vezes ...
A vida é assim: às vezes, anos a fio, ignoraram-nos, não tomaram conhecimento, por exemplo, de que, ultrapassados os estudos básicos da Universidade Existencial, tínhamos alcançado com êxito o mestrado, às vezes, o doutoramento da Vida. E que, afinal (provas dadas) até sabíamos escrever e contar para além do que as chamadas novas tecnologias "ensinavam" ... Puseram em causa, bastas vezes, a nossa continuidade nos empregos em que se nos atravessaram - por nada ... Foram meninos de coro em forjados plenários de gente arregimentável ... Alimentaram conversas para tentar marcar diferenças nunca antes sentidas pela maioria. Listaram remunerações alheias apenas para ... para nada. Em nome da camaradagem, organizaram almoços e jantares do "cada paga o seu" para linchar um mais dos que, por certo, estaria ausente. Combinaram férias em comum unicamente para mudar o "local do crime". E assim viveram. E assim vivem neste desemprego a caminho do crónico, porque crónica é a gestão de um quotidiano cheio de vícios, de gente de má fé, de gente insensível e velhaca. Apostada, não raro, em atirar as culpas para o vizinho e, por tabela, desculpar o essencial: a má fé de muitos e a insensibilidade dos governos, não raro, ex-tachistas mais ou menos declarados, a quem a política deu a mão.
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