quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Farturas e palavras

















Não sei o que é que dá às pessoas que sempre que fazem de si parte de uma multidão em festa, lhes dá fome de tudo ... Então se estão numa feira, ou num encontro do género, e aparece a caravana das farturas é como se fartura não houvesse em mais lado nenhum e forma-se uma fila que, quase sempre, à partida, esgota o que à vista possa estar pronto a mastigar, ou numa frigideira no processo, apesar de tudo, rápido de transformação entre o crú e o frito. Nota-se em quem espera, como que uma baba, um estranho salivar geral pela guloseima que há-de vir ...

Eu não sei como se enriquece, se é que enriquece, a trabalhar nos comes e bebes de uma feira, mas se me deixasse "disto", desta prosa graciosa (quer dizer, de borla ...) e, por exemplo, fizesse filós ... estaria melhor na vida, tenho quase a certeza ... Entretanto, trago comigo uns rebuçaditos e ... e viva o velho ... Que AQUI a fome mata-se, sobretudo, com palavras não censuradas.

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