É hoje notícia. E a notícia provoca, não elogios a ninguém, mas reflexão. E a reflexão conduz ao aprofundamento. E o aprofundamento a um "alto e pára o baile": Salazar não roubou - afirma Mário Soares. Passos Coelho rouba, nota, não um qualquer, mas o mesmo Mário Soares.
Não percebo nada de economia, nem de finanças, mas, da minha "tricheira" (não partidarizada) de ex-trabalhador, deixem-me que proponha "a mais ampla" análise das Contas Públicas (e privadas até ao limite do possível: património à partida e património HOJE) para, finalmente, sem demagogia, ver que dedos pecaram, onde e porquê.
Que detesto ver proventos (com cheiro a suor) violados, DETESTO!
Que detesto demagogia, DETESTO!
Se Passos Coelho tem parecenças com Salazar, quiçá!...
Mas melhor será analisá-las - para as combater, tendo presentes TAMBÉM, se possível, as Contas do Poder depois do 28 de Maio. Não se perdia, por exemplo, um estudo como foi O DESENVOLVIMENTO EM PORTUGAL - ASPECTOS SOCIAIS E INSTITUCIONAIS, de A. Sedas Nunes (1971) - aplicado ao tempo presente. À Alta Velocidade, às histórias do Aeroporto de Lisboa, às Pontes sobre o Tejo, etc, etc. Quem estava interessado em quê e porquê ...
Sem medo de mordaças.
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