sábado, 1 de fevereiro de 2014

Recortes do dito e do feito ( 2 )

Há pessoas que a gente olha para elas e diz logo para si: tens cara de Primeiro-Ministro ... E, às vezes, é mentira ... Há muita gente séria por aí ... Que diz que faz e faz ... Não leva a vida a enganar-nos ... Mas não é isto que eu queria escrever ...

Perdão. O que eu queria era REPETIR, TRANS CRE VER um apontamento que subscrevi e foi publicado no "Diário de Coimbra" de 7 de Novembro de 1999 ...

Rezava assim:

"VOU-ME à Introdução do Livro Verde da Segurança Social, de Junho de 1997 (versão preliminar do Livro Branco), e transcrevo a primeira parte do seu ponto 1.:

"A Comissão do Livro Branco da Segurança Social foi criada pela Resolução do Conselho de Ministros nº 22/96, publicada no Diário da República, I série B, nº 59, de 9 de Março, com um mandato de dezoito meses. Este acto legislativo veio dar cumprimento ao que se encontra estabelecido no Programa do Governo reconhecido que o sistema de segurança social, sendo um valor básico a preservar, necessita de reforma para garantir a sua viabilidade futura (...)"

Vou-me ao Diário da República - I série A, de 8 de Janeiro último (estávamos, lembro, em 1999), e transcrevo do preâmbulo do Decreto-Lei nº 9/99: "(...) A flexibilidade da idade de atribuição da pensão de velhice foi objecto de profunda reflexão, designadamente no âmbito do acordo de concertação estratégica, por se entender ainda que a mesma potenciava efeitos positivos a nível do mercado de emprego, assim como na tomada de decisões individuais dos trabalhadores, sempre que se lhes deparassem razões determinantes de alteração da actividade profissional, em idade própria à do acesso à pensão".

Vou-me ao dia-a-dia e apetece-me, por um lado, agradecer ao senhor ministro Ferro Rodrigues o 9/99, mas, por outro, em nome de filhos e netos, repetir aos senhores deputados que basta de leis avulsas e que é preciso, de uma vez por todas, cumprir palavras dadas - acautelando o financiamento dos direitos actuais dos mais velhos e garantindo, sem fugas aos deveres públicos, o que os mais novos, que trabalharem, precisam de sentir seguro, no meio de múltiplas razões de insegurança que os afrontam (...)"

Vou-me à actualidade (17 anos passados sobre o citado chamado Livro Branco) e apetece-me mandar vários governantes à  ... isso, à ...

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