Sabe-se que, de quase todos cinemas que, no século passado, havia em Lisboa (havia ...), o que resta, ou quase, é o PARIS, da minha juventude. Isto é, não há ... É mentira: há as ruínas, que tardam em desaparecer e são uma vergonha na cidade, a dois passos do jardim onde sempre me sentei com prazer, ou brinquei, por vezes, como agora. Consigo ou não ...
Não sei o que se passa. O que sei é que o "espectáculo", actualmente, é exterior e ... e é degradante. Na rua Domingos Sequeira, para quem não se lembre, a dois passos da Basílica da Estrela, onde se, rezando, a coisa se resolvesse, já lá tinha voltado à orações que me ensinou o padre Cecílio, que Deus tem.
A coisa deve ser complicada, acredito. Deve estar à espera da morte de alguém, ou ao aparecimento de algum papel ... Não sei. O que sei é que, enquanto outros cinemas morreram de morte natural, ou assassinadas pela televisão, este cinema Paris cai de podre ...
Já agora, mal por mal, talvez se a senhora D. Câmara de Lisboa pusesse um anúncio num jornal chinês (eureka!) aparecessem candidatos à sua compra ou aluguer ... Eu que conheço bem as instalações por dentro, arrisco que dali se poderia fazer um grande supermercado de roupas e frutas. Frutas na plateia e roupas no balcão, talvez. E é tudo o que se me oferece escrever acerca do assunto. Por agora.
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