É a imprensa diária de hoje que o lembra: Nuno Carvalho, forcado da Moita, aos 26 anos, ficou tetraplégico numa corrida de touros em que participou no Campo Pequeno. Entretanto, para fazer face às novas dificuldades, os amigos, promoveram uma corrida especial que teve uma receita de 115 000 euros. A que, as Finanças, carentes e cegas, retiraram 15 000 euros de IVA e 11 500 de Imposto de Selo, isto é, na circunstância, 26 500 euros de impostos. Sem quererem saber de desgraças. Nem menos um cêntimo ...
Os amigos vão agora promover outra corrida, desta vez na Moita, para lhe tentarem conseguir fundos destinados à necessária casa adaptada em que vai ter que viver doravante.
Sabe-se que os carentes são muitos e que o dinheiro é pouco. Mas falta aqui qualquer coisa ... Ou não falta? ... Que gente é esta? No mínimo, é gente, zelosa, sem dúvida, mas só isso.
Comenta-se, aqui, no Jardim, com sorriso amarelo: então e as caixas de esmolas das igrejas, deviam ou não estar seladas pelas Finanças? Analisem-se os casos em que o fisco não mexe ... Casos como este no Campo Pequeno não deveriam ser analisados de forma particular?
"Ah, mas era uma festa, e tal e coisa ... Gente com posses ... Não pode haver excepções ..."
Qual história: há no meio de tudo um tetraplégico ... Só a cadeira custa entre 25 000 e 30 000 euros ... E forcado em causa tem 26 anos.
Estranha moralidade na acção é a de quem também vive da desgraça alheia...
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