sábado, 9 de fevereiro de 2013

João Bénard da Costa, presente!


Já há uns largos meses que não ía à Cinemateca Portuguesa. Voltei lá ontem. À sessão das 15.30 ver "A Rapariga do Baloiço Vermelho" ( filme de 1955, estreado em Portugal, no cinema Tivoli, a 23 de Julho de 1956).

Mas não é do filme que escrevo neste espaço. Não. Não sei contar/recontar filmes ... Posso, eventualmente, ser capaz de contar uma história, mas isso é outra coisa ... Porque recontar filmes e fazê-lo em duas, três páginas A4 era/é coisa para um João Bénard da Costa, que conseguia/consegue dizer tudo ou quase tudo, com profundidade, como nas sinopses para a Cinemateca, que permanecem actuais:




"(...) Não é todos os dias que um arquitecto famoso (Stanford White foi o autor da Penn Station da Biblioteca de Boston, do Arco de Washington e, sobretudo, do Madison Square Garden) é assassinado a tiro por um jovem multimilionário, enquanto ambos assistiam a uma representação de Mam´zelle Champagne, no restaurante do terraço do Madison Square Garden. No palco canta-se "I Could Love a Million Girls" e no restaurante o assassino clamou bem alto: "Matei este homem porque ele depravou a minha mulher". Harry Thaw, o milionário, estava casado há onze meses com uma ex-corista, que tinha então 20 anos. O "depravador" 50 (...)"

Lembra-se João Bénard da Costa. Com óbvia humildade de uma mensagem de blogue.

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