quinta-feira, 23 de abril de 2015

Reflexão p'ra quem não sofre de hemorroidal

A gente, sentada aqui, em frente a "esta  coisa", depois de ler o que por aí se escreve e diz, percebe que o que muita gente queria era que eu aproveitasse o blogue que subscrevo em nome próprio e no de alguns que falam, mas não dizem, e desatasse a espadeirar, por exemplo, este primeiro-ministro, como outros já fizeram, por exemplo, com sinal contrário, a um Vasco Gonçalves, de que a história também reza histórias várias - mas diferentes. Ora, aqui, na ruadojardim7, senta-se quem quer, e ninguém obriga ninguém a fazer a apologia de nada, muito menos daquilo ou daqueles que chatearam mais do que fizeram jus a uma presença nos manuais escolares da lusa história.

Se querem que vos diga, não tenho idade para fretes. Não gostei do Vasco Gonçalves, mas também ainda não tenho a certeza de gostar dos que se lhe seguiram. Salazar, esse, apanhei-o numa altura em que andava a aprender a ler.

Agora não se espere que venha para aqui fazer vontades. Venho para aqui dizer o que penso, depois de ler o que os outros pensam. E escrever para, sem ou com interesse, comunicar. E assim ir a caminho das 7000 mensagens em poucos anos. Para alguma coisa? Sim: para dizer SIM. A cada momento. Que o não, não vale a pena.

Em suma: se não aparecer aí o lápis azul da censura, este espaço continuará ... Diverso como, por exemplo, o velho Século Ilustrado, lembram-se? Ou a Vida Mundial, recordam-se? Ou o magazine de qualquer dessas repetições da TV, que são os diários d'hoje. Com que objectivos? Um só: ESTAR. Estar para ser do maior número de utentes possível, sem os anúncios que tudo perturbam. E aparecer, simultâneamente, onde este veículo em forma de uma espécie de vidro, leva o banco de jardim, que a minha neta "carpinteirou" p'ra mim - e p'ra si.Tendo presente que um banco de jardim é a expressão mais simples de uma potencial assembleia popular, sobretudo, para quem não sofre de hemorroidal.

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