quarta-feira, 3 de junho de 2015

RTP - o seu Arquivo e este Mundo Cão


João de Deus PiresPortugal Neo-Machiavelli SERIPmagic

para mim
Actuei pela primeira vez na TV no programa mais popular daquele tempo: "domingo à noite", ( 1972? ou 1971?) e mais tarde estudei no ISPA que funcionava na Feira Popular. Vivo em Berlim e gostava de voltar a Portugal para fazer mais espectáculos mágicos na TV. Se tiver contactos na TV desde já lhe agradeço. Se quiser ver os meus espectáculos mágicos online pode procurar com google "SERIP magic shows". 
Um abraço
Pires (SERIP, PiresPortugal, Neo-Machiavelli)


Por ser verdade (e o Mundo ser Cão)...

talvez seja interessante contar a "história simples" que antecede o e-mail acabado de receber. No fundo, aí pelos anos 50 (1957 ou 58 ou 59) foi meu colega no Diário de Notícias um jovem como eu que, na simplicidade das suas funções, arranjava tempo para, meio às escondidas, meio às claras, praticar a execução de números de ilusionismo que aprendera com um querido amigo comum, nosso colega (Sousa Leite, de seu nome). 

Acontece que a coisa era, foi tal que, quando a RTP fez, na Feira Popular de Lisboa de então, as suas emissões experimentais, o "moço", não sei como, apareceu no pequeno écran a fazer um (não sei se mais ...) número de ilusionismo. A RTP têm-no nos seus arquivos, sabe-se, mas alheia a sentimentalismos, faz-se cobrar, e não pouco, por uma breve cópia dos curtos instantes da actuação em causa.

O que sei é o meu ex-colega se chama, chamava PIRES, que, voltando o nome ao contrário, dava SERIP , que era, digamos, o seu nome artístico.

Conclusão, para já: entretanto, na sequência do meu, digamos, sentimental interesse, "aparece-me", simpático,na Alemanha, um SERIP - que não é o "meu" SERIP. Que esse estará, se não vivo, pelo menos, enterrado numa RTP que se faz pagar - mesmo em casos como este, ignorando os impostos que todos pagamos para que exista, para fins menos simples, que ignoram, o que ignoraram em carta que me escreveram a propósito.

E é tudo. Há no mundo, hoje, um SERIP que não é o SERIP ... Mas este que foi, se calhar, voluntário (borla?), custa agora dinheiro (re)vê-lo. E fica tudo esclarecido com o senhor SERIP que vive na Alemanha e não é o PIRES da minha saudade. Mas o mundo é cão, é leonino, e eu não conheço ninguém que me deixe (de borla) matá-la ...

E o aparentemente simples, mostra as ... as dificuldades.

Bons êxitos, SERIP da Alemanha em festa que Munique, por exemplo, um dia me deu, regada com cerveja. Ou de Heidelberg numa galeria de obras de arte que valeu exposição familiar no meio de paisagens inesquecíveis.Ou Bona, ou Colónia, do meu deslumbramento. 

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