quarta-feira, 18 de maio de 2011

"Diálogo com o visível" ( II )

A transição do real para o abstracto

"A linguagem das imagens evolui para o sinal artificial e concentrado. Ao economizar a explicação, tende para o esquema e para a convenção. Um dia, será a escrita."

E na escrita continuam a andar milhões e milhões de pessoas a tentar agora exprimir pelos símbolos que foram arranjando, ideias que façam pensar (simbolos com símbolos e mais simbolos), em novas ideias, a partir da ordem em que as colocam no discurso.

Se calhar, mal comparado, e aceite com dificuldade por muitos, o português (era aqui que eu pretendia chegar...) que querem que se escreva HOJE é também parte dessa abstracção (abstração) em marcha desde sempre ... Ou estou a delirar?...

Conclusão: a coisa, no caso, se "renasce" no Brasil, os brasileiros trouxeram à nossa língua comum (conclusão pataqueira...) uma arrumação nova...  Avançada? Não?...

Não vale a pena discutir. Já está. Dialogámos com o visível e saiu-nos isto ... Sempre. Desde sempre. Talvez não sublimemos os factos, mas inventamos abstracções (abstrações) que, por exemplo, conseguiram mudar sentenças em tribunal... E nos Salões de Arte dão-nos volta ao miolo ... Com traços novos, ou falta deles ...

Olhem, meus amigos, o blogue, este blogue, tenta, não através de palavras soltas, mas de discursos simples, escritos num jardim, fazer-se entender. O que não é fácil. Mas, por isso mesmo, é aliciante. P'ra mim.

Entretanto, paciência, se eu não conseguir fazer passar os meus códigos, reclamem - mas escrevam, como muitos já me fazem. Com as abstracções (abstrações) que sabem.

Excelente.

Nota: em vez desta conversa toda talvez tivesse sido melhor eu fazer um desenho... Mas poderia parecer obsceno - e não quero aqui dessas baixezas... A abstra (c) ção virá por si ... Continuarei a ler "Diálogo com o visível", que me custou 250$00, recordam-se?...

Bem hão-de haver! Espero.

"Vou na marcha", enquanto sentir que ela pode ser saudável ... Isto é, impedir a cristalização.

Onde me trouxe René Huygue ... Perdoe-se-me o atrevimento.

Antes disto já havia outras maneiras de passar a limpo as mensagens, por exemplo.

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