Hoje as conversas do costume não foram no banco (estava frio). Fomos todos jogar à bisca para uma sala que a Senhora D. Câmara arranjou para a rapaziada e, nos intervalos, a certa altura alguém começou a dar palpites acerca de um assunto abordado numa revista velha que por lá encontrou: Austrália, monárquica ou republicana?
Fotografei uma página da revista:
e fui, num instante, à biblioteca do Jardim, que era a hipótese mais próxima que tinha para, de um forma minimamente documentada, dar algum contributo para o "debate" em perspectiva. Requisitei um livro meu e ...
in ENTRE VISTAS nos Arredores das Montanhas Azuis
Carlos Lemos, Cônsul Honorário de Portugal em Melbourne
"...os laços com a Inglaterra têm-se esvaído ... A coisa é esta: há aqui também uma certa confusão, porque politicamente, a Austrália não tem nada a ver com Inglaterra. Noutros tempos ainda havia, por exemplo, em questões de leis, apelo para a Casa dos Lordes, mas isso acabou. Os próprios governadores são, "tecnicamente", nomeados pela rainha, mas é o primeiro-ministro (ou os governos estaduais) que diz quem é o chefe do Estado, o governador. Portanto, a rainha, na prática, não tem voz activa, não pode interferir no governo australiano."
Padre Júlio Aço
"... na geração das pessoas de 60 anos para cima, ainda se conserva uma grande veneração à rainha. Mas a partir daí, já não tanto ..."
Filipe Azedo, ex-um pouco tudo ...
"Graças ... ao leader do Partido Trabalhista na Austrália, Keating, para 50% da população, a rainha deve ter os poderes que tem, mas para os outros 50% é motivo de ... de piada semanal."
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
Sem comentários :
Enviar um comentário