segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Viva Charlot!


Ainda não há muitos anos, "tive uma pega" com um simpático colaborador da SONY que tinha tido a amabilidade de se oferecer para me fazer a transcrição de uns filmes caseiros para DVD. O que, em boa parte, acabou por não acontecer. Na altura, zanguei-me muito, mas, com o tempo, tenho vindo a perder zanga ... (desculpe sr. ...) É que, pelo jeito que as coisas levam, ou "gozas" AGORA ou adeus. 

Livros? Para quê, se existem discos que ocupam menos espaço? Discos para quê, se "aqui" estão as músicas todas? Filmes para quê, se existe "isto"?

Recebi nos últimos dias dos meus simpáticos amigos talvez a série mais variada e brilhante de e-mails que nos últimos anos me tem chegado e ... e estou esmagado ... Alguns deles fazem-me água na boca, mas é, mais uma vez, a palavra sábia de Almada Negreiros a bóia antiga a que me agarro: "... não duro nem metade da livraria ..."

E, pronto, vou rever o que sublinhei nas páginas impressas que me rodeiam e ... e quanto a livros novos - só com uma espécie de garantia notarial de que valem a pena ... A vida é curta e os sábios não param de inventar ... Porra, façam férias ... Dêem-nos tréguas!... Escrevam, se for o caso, crónicas de jardim, que isto não dá para mais ... Resumam. Leiam e vejam, por exemplo, a ruadojardim7 que, embora não sintetize AS FARPAS, sempre vai dizendo umas coisas ...

Viva Charlot!

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