quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Ditacores











Convivência, falemos de convivência. Hoje. Cenário entre nós, com as tintas que temos, resultantes das anilinas existentes no mercado: vermelha, azul, amarela, preta - todas. Puras, algumas. De mistura, outras. Nenhuma de agrado geral. A unanimidade cromática não existe. Branco é soma experimentada. Mas ver nela garantia de convivência é, no plano social (e político, já agora), ilusão óptica. "Na variedade, o bom gosto." Com a vivência atravessam-se as cores todas. O perigo existe apesar de tudo. A Humanidade está cheia de daltónicos. A guerra é uma "deformação" genética. Nasce-se ditacor. Não importa onde. Pode ser na cidade ou na aldeia. Em qualquer lugar do mundo podem nascer ditacores. No caso, a solução é rodeá-los de um catálogo cromático que os isole - para que não se tornem perniciosos elementos de perturbação.

Abaixo os ditacores. Os ditacores, ditam dores.

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