"Cartas à minha neta" foi uma intenção pessoal que já várias vezes esteve para ser colectânea de textos. Mas como não foi, já não será. Para o chamado grande público, para o supermercado da literatura. Não é que não haja avós, não é que não haja netos. Mas tudo somado, afinal, o que há é INTERNET, que, no caso, de algum modo, passa a perna aos livros, que, antigamente, tinham mercado assegurado e editores/empresários interessados no que se escrevia, mesmo que não fosse escandaloso. É assim. Ou é quase assim. Quem escreve para a sua neta, pode fazê-lo, de facto, quase em segredo e já se cumpre. Não precisa das esmolas dos editores. Pode é, também, num mundo desumanizado, sentir que alguém poderia ter, eventualmente, beneficiado de uma experiência vivida longe dos males da pressa.Que matam. Mas morre-se de tanta coisa que ... que salve-se quem puder ... Das mais de trezentas páginas escritas de dentro para fora, "lá vai uma ..." sem saber quem fica com as orelhas a arder ... Quero lá saber ... Está datada de 2005 e reporta-se a ... a 1994 (neta crescida a haver...).Baseia-se num apontamento que publiquei num vespertino lisboeta ou no Diário de Coimbra, não me recordo.
Rezava assim:
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