domingo, 7 de outubro de 2012

Eu, assíduo do Jardim, aqui à sombra, pergunto:

1. Somadas as potencialidades ACTUAIS do território português e as aptidões médias de quem o habita (Açores e Madeira incluídos, como é óbvio), que valor anual médio (produto bruto) é possível atingir HOJE?

2. Quanto precisávamos ter disponível, para igual espaço geográfico e humano, no dia 24 de Abril de 1974? Na altura, quanto é que se devia ao estrangeiro?

3. Entretanto, para cumprir os ideais imediatos do
25 de Abril de 1974, tudo somado, que dinheiro faltava, se faltava? 

4. Posto que a sociedade não é uma realidade estática, em que momento, em que ano, deveríamos, deveriam os que dirigem, ter começado a explicar, caso a caso, os porquês de eventuais novas dívidas? (É claro que isto a mim, simples utente do jardim, faz-me lembrar uma irritante vendedora que, cada vez que dava seguimento às instruções do freguês, falava dos respectivos preços. Mas ...)

Em suma, quem é que exagerou? Quem é que pediu para além do aguentável e quem é que disse que sim (quanto e porquê) sem suporte nos fundos existentes e/ou suportáveis no futuro?

Às vezes, acerca destas coisas, há sínteses nas televisões, mas a verdade é que falta qualquer coisa ao Zé que se agita por aí. Nem sempre apenas por razões políticas - sopradas ou não ...

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