domingo, 25 de setembro de 2011

Cores que lembram sabores

O homem deve estar cheio dele ... Pode ter também contas no estrangeiro ... Pode ... pode ... Mas, mas, em poucos meses, chamou a atenção, de forma brilhante, para a produção agrícola (e não só) nacional em, pelo menos, dois momentos significativos: na avenida da Liberdade e no Parque das Nações (pela segunda vez), em Lisboa. O resto é conversa. Chama-se Belmiro de Azevedo. É, com certeza, dominado por interesses comerciais e financeiros, Sem dúvida,  mas FEZ (os outros fizeram?...). A produção nacional esteve lá, em ambos os momentos. Com o eventual lucro a prazo, certamente, mas prestando também, há que dizê-lo, um serviço à produção portuguesa. Que ele vende, sem dúvida. Mas ... mas esteve. ESTEVE.

"Ah, mas podia organizar-se a coisa de outra maneira ...", dir-se-á. Talvez ... Mas quem? Com quem?A máquina do Estado? Quem?... Portugal organizadado em comunas? Como? Copiando quem? Ou inovando como? Vá, sem divagações políticas.

"Seria melhor não fazer nada que desse lucro a um ..." Conversa do costume. Não fazer? Consumir espanhol, francês, russo, chinês? Chinês?... A China tem o modelo a seguir?

"Mas é preciso controlar a coisa..." Pois então controle-se, mas quem controla, controla qualquer coisa ... O quê?...

"Mas o homem é isto, aquilo e aqueloutro para os trabalhadores ..." Se é, deite-se mão de todas as legalidades que o impeçam. Actue-se já. Mas consuma-se o que é português, o que dá trabalho a portugueses. É desonesto amputar o discurso. Este discurso.




2 comentários :

  1. No FACEBOOK, generosa, Teresa Coimbra escreveu:
    "Gosto muito das suas notas".

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  2. Teresa Coimbra, bem-haja pelo seu amável comentário. Apareça sempre! Aqui mesmo, se lhe der jeito. Será também um prazer.

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