Há bocado liguei a televisão no Canal Um da RTP e o tema em análise era, segundo a minha síntese, este: netos batem em avós. O que é isto?
O que é que se passa? Os jovens, sob a ampla capa da liberdade, estão à procura de quê? Será que estamos em presença de um fenómeno de transferência? Transferência de frustrações acumuladas?
No meio de tudo, e apesar de tudo, pergunto-me: quem dizem que são os da geração à rasca? São os que chumbaram em Matemática e em Português? São apenas esses, ou são também parte dos que agora aparecem no grupo dos Indignados? Ou são, na verdade, jovens, com um mínimo de mérito, a que a sociedade não consegue dar pistas úteis?
Ou é a preguiça despenteada? É excesso de apaparicanso? Que liberdade falta? Morder a mão de quem dá pão é sinal de maioridade?... Que maioridade vai/está a acontecer?
Quem são os que surgem nas dispendiosas bancadas dos estádios de futebol, que, em parte, aceitam ser conduzidos pela polícia, em "rebanho", aos recintos desportivos?
Que gente é esta? Trata-se apenas de rebeldia, dita, própria da idade?
BATER???
Que raio de conflitos estão a surgir para, com alguma bonomia, os considerarmos próprios da idade? "Saudáveis, porque próprios de quem quer reinventar o mundo?..."
Que mundo? Noruegas?...
Há que rever impunidades. Quanto antes. Se são maiores para bater, também têm que ser assim julgados. O resto é conversa.
Minha Senhoras mais velhas e meus Senhores mais velhos, vamos ajudar a Juventude até ao limite de uma saudável vida em comum. Evitando pensar, sequer, na velha "menina de cinco olhos" com que nos iniciaram - por vezes, na escola. Mas denunciemos os eventuais erros, sem dó nem piedade - se necessário. Sendo certo que a palavra AMOR não pode ser abolida. Há uma luta a empreender: a do AMOR.Recíproco.
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