Passo tardes no Jardim,
Mas não me chamo João.
Reformei-me, isso sim,
E vivo d'uma pensão.
Tenho um banco de madeira,
Ganhei-o na mocidade.
Não tem à volta poeira,
Nem qualquer sombra de grade ...
Tem sombra, sombra tem ...
É a sombra qu'escolhi.
Não a sombra do desdém,
É a sombra que sorri ...
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