Só que, só que de posse do respectivo passaporte, com todos os vistos em dia, fui sucessivamente deixado para trás e depois de esperar quase uma hora ( ! ) é que voltei a ter o malfadado documento de trânsito internacional ... Agora devidamente carimbado, claro. Como, de resto, tinha acontecido, sem entraves, em particular, na India, Japão, em Hong-Kong, na China ...
Perplexo, ou talvez não, encaminhei-me de seguida, lembro-me bem, para uma praça de táxis do aeroporto, na altura já sem sombra de clientes. Esperei um pouco e, no vazio criado, entrei no único táxi acabado de chegar... onde fui assaltado, no final da "corrida", pelo anafado motorista nova-iorquino que me conduziu ao infernal vai-vem da cidade das Torres Gémeas.
Escrevo isto, incomodado, em papel de sebenta, justamente, no dia 11 de Setembro de 2011, em que me sinto abraçado às famílias dos que, em Nova Iorque, em toda a parte, foram/são vítimas de assaltantes, de terroristas - disfarçados ou não.
Fica o apontamento.
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