Não inventei. Fui alertado de uma forma inequívoca por escrita amiga. Dou aqui o essencial. O resto, basta consultar o Diário da Assembleia da República respectivo.
Ao abrigo do disposto ("bem disposto ..." é um aparte ...) no artigo nº ...
Mota Amaral, além do que, eventualmente, se poderia considerar normal para um ex-Presidente da Assembleia da República, tem direito, em tempo de sacrifícios gerais, a
- "uma viatura BMW, modelo 320 (86-GU-77) para seu uso pessoal;
- os serviços de um "funcionário do quadro de pessoal da Assembleia da República, com a qualificação de motorista (...)"
DAR II Série E - Número 1, 24 de Junho de 2011."
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Dominguizo com futuro
Foi há momentos notícia na RTP e aqui o festejo com a alegria de quem quer a terra de seus pais VIVA: o Dominguizo continua a aumentar o número dos seus habitantes - há mais crianças! É bom ser-se notícia por esta razão. É bom, em tempo de crise, ter infantário para as acolher. Valha-nos isso!
Parabéns! Muitos parabéns a toda a gente, mas, em particular, a quem, diligente e recatadamente terá trabalhado para que o indispensável acolhimento fosse possível. Nas Traseiras do Litoral ou, se preferirem, na Beira Interior, agora mais perto do litoral.
Bravo!
Parabéns! Muitos parabéns a toda a gente, mas, em particular, a quem, diligente e recatadamente terá trabalhado para que o indispensável acolhimento fosse possível. Nas Traseiras do Litoral ou, se preferirem, na Beira Interior, agora mais perto do litoral.
Bravo!
Galeria Nacional de Fotomontagens ( LXXXIII )
- Laurinha, achas que estou bem para o combate?...
Não podes, tu que sabes de fisioterapia,
dar-me aqui umas massagenzinhas nas partes mais expostas? ...
"e-mails" da saudade
Tripeiro assumido, com dezenas de anos de Portugal, onde foi, profissionalmente o que é, decidiu ir "fazer vida" para a distante Austrália, depois de a ter feito noutras partes do mundo.
É hoje, pode dizer-se, um homem muito viajado, com particular interesse pelos lugares do mundo onde se fala, ou falou, a sua, nossa, língua materna, mas não o vou identificar, nem isso é importante para o caso. O que quero dizer é que os e-mails que, regularmente, recebo deste amigo, hoje naturalizado australiano, são, bastas vezes, a propósito de Portugal, mas, em particular, do Porto do seu berço, e trazem-me imagens que facilmente se descodificam numa palavra:
S A U D A D E.
Quer dizer: a saudade podia já ser muita coisa antes de, mas encontrou agora uma nova forma de se revelar inequivocamente. Com imagens dos outros, com palavras dos outros - mas com a tradução integral do que é. Tanto mais que, para eventual reforço, em regra, vem acompanhada à guitarra e à viola e é comum ouvir-se-lhe também a voz de Amália, que não é a das Montanhas Azuis, algures no outro lado do mundo.
É SAUDADE tal e qual se fala. Mais do que isso: tal e qual se sente. Tal e qual é: saber, ver, longe de Portugal, TUDO. E dizê-lo, "para cá", nessa forma "nova", que umas vezes é a Ponte D. Luís, outras o Bolhão ou Vila Nova de Gaia (até mesmo o quotidiano de S. Bento ou de Belém ...), que sei eu, a preto e branco ou não.
É hoje, pode dizer-se, um homem muito viajado, com particular interesse pelos lugares do mundo onde se fala, ou falou, a sua, nossa, língua materna, mas não o vou identificar, nem isso é importante para o caso. O que quero dizer é que os e-mails que, regularmente, recebo deste amigo, hoje naturalizado australiano, são, bastas vezes, a propósito de Portugal, mas, em particular, do Porto do seu berço, e trazem-me imagens que facilmente se descodificam numa palavra:
S A U D A D E.
Quer dizer: a saudade podia já ser muita coisa antes de, mas encontrou agora uma nova forma de se revelar inequivocamente. Com imagens dos outros, com palavras dos outros - mas com a tradução integral do que é. Tanto mais que, para eventual reforço, em regra, vem acompanhada à guitarra e à viola e é comum ouvir-se-lhe também a voz de Amália, que não é a das Montanhas Azuis, algures no outro lado do mundo.
É SAUDADE tal e qual se fala. Mais do que isso: tal e qual se sente. Tal e qual é: saber, ver, longe de Portugal, TUDO. E dizê-lo, "para cá", nessa forma "nova", que umas vezes é a Ponte D. Luís, outras o Bolhão ou Vila Nova de Gaia (até mesmo o quotidiano de S. Bento ou de Belém ...), que sei eu, a preto e branco ou não.
domingo, 30 de outubro de 2011
Notre-Dame de Paris - Ballet by Roland Petit part 1
Reler Victor Hugo, rever Quasimodo. Admirar o ballet de Roland Petit.
Canteiro de palavras (XXXI) - O nariz de Cleópatra *
"Tudo o que aconteceu, teve de acontecer, é assim bem absurdo pensar-se que podia não ter acontecido - excepto para antes de ter acontecido, que era quando existia, na nossa ignorância, a hipótese de poder ter acontecido uma coisa diferente. A verdade é que, se podia não acontecer, teremos de nos perguntar porque é que não pôde. O que aconteceu foi o remate de milhentas circunstâncias, entre elas possivelmente a escolha livre de um ou muitos "alguéns". Ora essa coordenação, porque aconteceu, tinha de acontecer exactamente por isso, porque não pôde deixar de acontecer.
Se o tão célebre nariz de Cleópatra - que parece não ser célebre senão por isso - tivesse outro feitio, a História seria outra. Mas dizê-lo é dizer que tal nariz teve esse. Quando dizemos que se tivéssemos tido saúde e outra educação e o mais, dizemos precisamente que tivemos de ter tudo o que tivemos.
Em cada circunstância da vida é normalmente possível decidirmo-nos por uma entre milhentas opções. Mas tomada uma, ela teve de ser não apenas tomada, por não ser possível tomar outra, mas porque, se a tomei, foi por no momento em que a tomei eu entendi ser a melhor e portanto ter de a tomar,ainda que tivesse sido a pior.
Tudo isto está certo. E tudo isto está errado. Porquê? Porque sim. Não sei."
* in Pensar, de Vergílio Ferreira
Se o tão célebre nariz de Cleópatra - que parece não ser célebre senão por isso - tivesse outro feitio, a História seria outra. Mas dizê-lo é dizer que tal nariz teve esse. Quando dizemos que se tivéssemos tido saúde e outra educação e o mais, dizemos precisamente que tivemos de ter tudo o que tivemos.
Em cada circunstância da vida é normalmente possível decidirmo-nos por uma entre milhentas opções. Mas tomada uma, ela teve de ser não apenas tomada, por não ser possível tomar outra, mas porque, se a tomei, foi por no momento em que a tomei eu entendi ser a melhor e portanto ter de a tomar,ainda que tivesse sido a pior.
Tudo isto está certo. E tudo isto está errado. Porquê? Porque sim. Não sei."
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* in Pensar, de Vergílio Ferreira
Cultura - Arte rupestre descoberta no Tejo vai ser classificada - RTP Noticias, Vídeo
Cultura - Arte rupestre descoberta no Tejo vai ser classificada - RTP Noticias, Vídeo
Prazer em conhecê-la, Doutora Ana Catarina Bravo de Sousa! E parabéns pelo seu trabalho que acompanho de longa data.
O haver mais Portugal por baixo daquele que pisamos, ou navegamos, é mais uma razão para acreditarmos. É a esperança enterrada ou submersa de que precisamos para reforçar convicções.
Prazer em conhecê-la, Doutora Ana Catarina Bravo de Sousa! E parabéns pelo seu trabalho que acompanho de longa data.
O haver mais Portugal por baixo daquele que pisamos, ou navegamos, é mais uma razão para acreditarmos. É a esperança enterrada ou submersa de que precisamos para reforçar convicções.
Quadras ao "tempo que passa"
Ninguém percebe, ninguém sabe
P'ra onde raio isto vai:
Se como está tudo cabe
Ou se como está tudo cai ...
Caem torres e moedas,
Isso já se percebeu,
Mas tantos tropeções e quedas
Ai Jesus, que mal fiz eu?...
Numa vida, guerra e paz,
Pouca paz e muita luta,
Será coisa de Satanás
Ou sina filha da puta?
P'ra que serve a instrução
De que o mundo tanto fala?
É p'ra viver comunhão,
Ou da vida fazer bala?
Eu sei e vou escrever
O que minh'alma reclama:
Solução não é morrer,
É lutar como quem ama.
P'ra onde raio isto vai:
Se como está tudo cabe
Ou se como está tudo cai ...
Caem torres e moedas,
Isso já se percebeu,
Mas tantos tropeções e quedas
Ai Jesus, que mal fiz eu?...
Numa vida, guerra e paz,
Pouca paz e muita luta,
Será coisa de Satanás
Ou sina filha da puta?
P'ra que serve a instrução
De que o mundo tanto fala?
É p'ra viver comunhão,
Ou da vida fazer bala?
Eu sei e vou escrever
O que minh'alma reclama:
Solução não é morrer,
É lutar como quem ama.
"A arte de se fazer odiar no escritório" ( II )
"Como conduzir uma reunião ou o método terramoto e o método de provocar abortos na mente dos convocados
O verdadeiro Chefe não faz reuniões em datas previstas; não se serve do calendário para marcar encontros segundo um ritmo fixo.
As reuniões devem acontecer como os terramotos - aconselha S. Exa. o Ministro (...). É mau indicar aos empregados qual o dia em que serão convocados, e pior ainda informá-los do tema que vai ser desenvolvido. Avisados, começarão a preparar-se sobre o tema em causa, e Você ficará privado do gosto de os apanhar desprevenidos. Mas não é só isto: prepararão dezenas de perguntas para lhe fazer, como se fossem jornalistas convidados para uma conferência de Imprensa, em vez de serem suspeitos submetidos a um interrogatório.
As reuniões em estilo terramoto pressupõem rapidez nas decisões. Troveje: "Às cinco horas, no meu gabinete!" (Que horas são? Faltam cinco minutos para as cinco.).
As convocações feitas desta maneira provocam furacões: os convocados interrompem as discussões com os subordinados deles, fazem descer os postigos sobre as mãos dos cidadãos, cancelam encontros marcados para essa tarde ou para o dia seguinte.
(...) Você é uma razão de Estado."
Graffiti enquanto Arte Urbana
Há graffiti e graffiti. Alguns são borra-paredes, mas há outros que mereceriam o olhar dos nossos mestres da fotografia, com vista a uma eventual exposição num Centro Cultural de Belém (onde já os vi, durante meses, com marca brasileira,) e uma "definitiva" condenação de meros riscos nas paredes, que, se, para alguns significam liberdade, para a maioria querem dizer falta de qualquer coisa na cabeça dos respectivos autores.
sábado, 29 de outubro de 2011
doclisboa2011
Fiél a uma louvável linha de orientação, a CULTURGEST promoveu, uma vez mais, a DOCLISBOA. Ninguém consegue ver tudo no decorrer da iniciativa ( com mais do que uma sala de espectáculos a contribuir para o todo ...), mas ... mas, de uma maneira geral, estou convencido de que poucos haverá que, mesmo com o pouco que consigam ver, cheguem ao fim desiludidos. Melhor e pior haverá de certeza. Pela parte que me toca, nem pior, nem melhor, só consegui ver "uma encomenda do Partido Comunista Francês a um grupo de militantes e simpatizantes em Angola para formar potenciais jovens cineastas, nos primeiros tempos da proclamação da independência e no dealbar da guerra civil. Testemunha uma época e um certo cinema militante que se submete ao interesse partidário, mais que a uma luta ou situação histórica."
Foi no cinema São Jorge.
Percebe-se o que está no genérico do catálogo. E, nesse aspecto, o filme é um documento - que diz mais do que os autores, se calhar, quiseram dizer ... No final, ouviram-se alguns aplausos numa sala meia cheia - ou meia vazia ...
Parabéns pela iniciativa, DOCLISBOA!
Foi no cinema São Jorge.
Percebe-se o que está no genérico do catálogo. E, nesse aspecto, o filme é um documento - que diz mais do que os autores, se calhar, quiseram dizer ... No final, ouviram-se alguns aplausos numa sala meia cheia - ou meia vazia ...
Parabéns pela iniciativa, DOCLISBOA!
A Revista nos cartazes - a rever
Claro que o país está diferente. Tão diferente que nos dispensamos de falar nisso, o que já não é mau ... Mas porque é que estamos sempre a pensar no eventual papel pedagógico da revista à portuguesa? Vejam-se, revejam-se vários cartazes do "antigamente" e ... e, já agora, um da revista que, em breve, vai subir à cena no Teatro Maria Vitória ... E pense-se na ironia de tudo o que a vida nos oferece ... Parece que o mundo está sempre a desabar e ... E o que ele está a fazer é, com simplicidade, dar argumentos para que, pelo menos entre nós, o teatro revisteiro não morra ...
Em resumo, há, por certo, países mais tristes do que Portugal, que terão outras "fugas", mas não têm ... não têm um Parque Mayer, que mesmo a cair de podre, continua.
Em resumo, há, por certo, países mais tristes do que Portugal, que terão outras "fugas", mas não têm ... não têm um Parque Mayer, que mesmo a cair de podre, continua.
"A arte de se fazer odiar no escritório" ( I )
Tenho o livro com o título em epígrafe desde Janeiro de 1968, data em que o li pela primeira vez. Porque é que o trago agora p'aqui? Sei lá ... Talvez a conjuntura ...
Do lido:
Não colaboradores, mas unidades de trabalho, coeficientes, executantes servis, escribas e mais máquinas.
Chicoteie, chicoteie! Não é verdade que o subordinado seja indomável. É tudo uma questão de dose.
A insónia do motorista aumenta com o progresso do chefe.
A campaínha, fruto do trabalho de equipa entre electricistas e dirigentes.
Ou o cacete, ou a comenda da bonacheirice. Atire com as tarefas. Os subordinados são milhões, os chefes dentenas.
A chave do W.C. no molho de chaves do êxito.
O homem político não deve ter memória, mas memoriais.
Para o subordinado, a mulher do colega é melhor do que a sua.
Na balança do chefe o subordinado não tem peso.
Aqui o digo e aqui o nego.
Dê uma campaínha a um subordinado e fará dele um chefe.
Um presidente chega mais tarde do que um secretário-geral.
"Criado de V.Exa." é uma guloseima verbal para o paladar do chefe.
Palavra de ordem? Não estou para ninguém!
Tudo isto e muito mais pode ler-se no livro de Carlo Majello. Voltarei. Partindo do princípio que, no meio da crise, há gente que, mentalmente, consegue não estar aí e é capaz de rever coisas assim ... Também, se não for capaz, é fácil ... "muda de canal..." E chora, chora, chora ... Mesmo que não adiante nada ... P'ra mim, entretanto, a palavra de ordem é ESTAR. Ponto final.
Do lido:
Não colaboradores, mas unidades de trabalho, coeficientes, executantes servis, escribas e mais máquinas.
Chicoteie, chicoteie! Não é verdade que o subordinado seja indomável. É tudo uma questão de dose.
A insónia do motorista aumenta com o progresso do chefe.
A campaínha, fruto do trabalho de equipa entre electricistas e dirigentes.
Ou o cacete, ou a comenda da bonacheirice. Atire com as tarefas. Os subordinados são milhões, os chefes dentenas.
A chave do W.C. no molho de chaves do êxito.
O homem político não deve ter memória, mas memoriais.
Para o subordinado, a mulher do colega é melhor do que a sua.
Na balança do chefe o subordinado não tem peso.
Aqui o digo e aqui o nego.
Dê uma campaínha a um subordinado e fará dele um chefe.
Um presidente chega mais tarde do que um secretário-geral.
"Criado de V.Exa." é uma guloseima verbal para o paladar do chefe.
Palavra de ordem? Não estou para ninguém!
Tudo isto e muito mais pode ler-se no livro de Carlo Majello. Voltarei. Partindo do princípio que, no meio da crise, há gente que, mentalmente, consegue não estar aí e é capaz de rever coisas assim ... Também, se não for capaz, é fácil ... "muda de canal..." E chora, chora, chora ... Mesmo que não adiante nada ... P'ra mim, entretanto, a palavra de ordem é ESTAR. Ponto final.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Chá das cinco ( 3 )
Bolachas salgadas
6 ovos
250 gr de açúcar
300 gr de farinha
1 c. de café de fermento em pó
"Primeiro, bata os ovos com o açúcar; a seguir junte farinha, à qual se misturou o fermento.
A massa deve ficar sobre o brando, para que a possa passar no saco de pasteleiro e através dele formar pequenos montes, que deve deitar em tabuleiros untados. No entanto, os montes devem ficar afastados uns dos outros, porque estes bolos crescem depressa.
Depois de os arrefecer, mergulhe-os em açúcar, que deve estar em ponto de cabelo e que foi previamente trabalhado para ficar leitoso. Em linguagem culinária chama-se "lustrar o açúcar em ponto"; e fica branco e opaco.
Deixe secar os bolos, sobre uma grade."
DIGA MAL DE ALGUMA COISA, QB.
Função pública não publicada, mas sussurrada
Trabalham, claro. Alguns (muitos?) trabalham mesmo muito, mas se, por exemplo, alguém vindo de uma eventual virgindade laboral entra de novo para o meio, o que sente é um diz-se-diz-se que é de fugir ...
Refiro-me a uma certa camada de funcionários públicos que, entre si se amam com os dentes e ... e, no todo ou em parte, em regra, não conseguem gostar do mesmo chefe - ou porque o acham maricas, ou porque o acham desactualizado, ou porque o acham impecilho à progressão dos trabalhadores, ou porque é do Benfica, ou porque ...
Ai do bolseiro que, por exemplo, mesmo que recheado de mérito, entre no meio (sem "vacinas"...): ou opta pelos ditos mais fortes nas suas relações quotidianas ou está lixado ...
E assim se vive em muitas repartições, secções, divisões públicas onde há sempre gente com sarampos a evitar ... Que é a que mais se queixa.
Ora, salto para uma frase orientadora, sendo certo que, em casos tais, O INIMIGO (?) é o grande motor do sucesso da equipa. E, na função pública, se não há, parece estar a cada esquina um, o inimigo, não raro, personificado no chefe que "é um filho da puta" ... Diz-se nas casas de banho e à hora do almoço ... "Aqui só para ti ... Aliás, a promovida deveria ter sido fulana, não achas? ..."
"FAZER COM FACILIDADE O QUE OS OUTROS ACHAM DIFÍCIL É TALENTO; FAZER O QUE O TALENTO ACHA IMPOSSÍVEL É GENIAL"
O resto é conversa - sussurrada.
Refiro-me a uma certa camada de funcionários públicos que, entre si se amam com os dentes e ... e, no todo ou em parte, em regra, não conseguem gostar do mesmo chefe - ou porque o acham maricas, ou porque o acham desactualizado, ou porque o acham impecilho à progressão dos trabalhadores, ou porque é do Benfica, ou porque ...
Ai do bolseiro que, por exemplo, mesmo que recheado de mérito, entre no meio (sem "vacinas"...): ou opta pelos ditos mais fortes nas suas relações quotidianas ou está lixado ...
E assim se vive em muitas repartições, secções, divisões públicas onde há sempre gente com sarampos a evitar ... Que é a que mais se queixa.
Ora, salto para uma frase orientadora, sendo certo que, em casos tais, O INIMIGO (?) é o grande motor do sucesso da equipa. E, na função pública, se não há, parece estar a cada esquina um, o inimigo, não raro, personificado no chefe que "é um filho da puta" ... Diz-se nas casas de banho e à hora do almoço ... "Aqui só para ti ... Aliás, a promovida deveria ter sido fulana, não achas? ..."
"FAZER COM FACILIDADE O QUE OS OUTROS ACHAM DIFÍCIL É TALENTO; FAZER O QUE O TALENTO ACHA IMPOSSÍVEL É GENIAL"
O resto é conversa - sussurrada.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
"Açorda portuguesa"
De J.I. d'Araújo
"Pão de trigo sem ter sombra de joio;
Azeite do melhor, de Santarém;
Alho do mais pequeno, e do saloio,
Ponha em lume brandinho e mexa bem;
Sal que não seja inglês - porque é remédio.
Toda a creança assim alimentada
É capaz de deitar abaixo um prédio,
Quatro meses depois de desmamada.
Com este pitéu, sem refogados,
Invenção puramente lusitana,
Os ilustres varões assignalados
Passaram inda além da Taprobana
Fortes p'la açorda, demos nós aos mouros,
Como se sabe, uma fatal derrota;
E aboicoitámos magestosos louros
Para os nobres trophéus de Aljubarrota."
"Pão de trigo sem ter sombra de joio;
Azeite do melhor, de Santarém;
Alho do mais pequeno, e do saloio,
Ponha em lume brandinho e mexa bem;
Sal que não seja inglês - porque é remédio.
Toda a creança assim alimentada
É capaz de deitar abaixo um prédio,
Quatro meses depois de desmamada.
Com este pitéu, sem refogados,
Invenção puramente lusitana,
Os ilustres varões assignalados
Passaram inda além da Taprobana
Fortes p'la açorda, demos nós aos mouros,
Como se sabe, uma fatal derrota;
E aboicoitámos magestosos louros
Para os nobres trophéus de Aljubarrota."
Meditar em tempo de crise
Amanhã e depois, ao que dizem, vão ter lugar no "meu" (já ía a escrever MEO ...) Jardim da Estrela, por iniciativa da PT, a das contas do telefone, aulas grátis de tai-chi (já ia a escrever ta cho ...) que dizem ser de meditação ...
Ora bem, obrigado, mas não vou!... Não vou porque a meditar ando eu sempre, estou eu sempre neste banco de jardim que, justamente, ainda por cima, é na Estrela.
Se fosse para não meditar, vá que não vá ... Assim, dou a minha vez. Deus me livre. Chiça!...
Ora bem, obrigado, mas não vou!... Não vou porque a meditar ando eu sempre, estou eu sempre neste banco de jardim que, justamente, ainda por cima, é na Estrela.
Se fosse para não meditar, vá que não vá ... Assim, dou a minha vez. Deus me livre. Chiça!...
Austeridade contemporânea
No mesmo dia, de manhã, o MEO foi-se abaixo e ficámos sem telefone e sem INTERNET.
Ao fim da tarde, a corrente eléctrica geral pifou: deixámos de ter luz e houve descongelamentos na cozinha.
Por sorte, o velho candeeiro a petróleo ainda tinha ... petróleo e, algures, havia fósforos ... E, em alternativa, um isqueiro (com gasolina, imagine-se ...).
Lembrei-me, logo, logo, da Medidas de Austeridade e, por momentos, assaltou-me o receio de que, em S. Bento, se estivesse a fazer o ensaio geral ...
Se foi, não achei piada. Bastou o que, à luz do petróleo, tive que ver e ler nas primeiras décadas do antigamente ... Mas, dramatizando, deu para perceber ...
Ao fim da tarde, a corrente eléctrica geral pifou: deixámos de ter luz e houve descongelamentos na cozinha.
Por sorte, o velho candeeiro a petróleo ainda tinha ... petróleo e, algures, havia fósforos ... E, em alternativa, um isqueiro (com gasolina, imagine-se ...).
Lembrei-me, logo, logo, da Medidas de Austeridade e, por momentos, assaltou-me o receio de que, em S. Bento, se estivesse a fazer o ensaio geral ...
Se foi, não achei piada. Bastou o que, à luz do petróleo, tive que ver e ler nas primeiras décadas do antigamente ... Mas, dramatizando, deu para perceber ...
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
36º Aniversário da CERCI Lisboa
Duplos parabéns, CERCI Lisboa! Pelo teu 36º aniversário e pelo Certificado da EQUASS que acabas de receber.
Viva tudo o que de bom possas fazer pela qualidade de vida dos que em ti vêem, sentem família. Com as suas regras próprias, claro. O bairro que a Grande Lisboa é está em festa e, com ele, todos os seus clientes, no caso, deficientes mentais - e amigos.
Viva tudo o que de bom possas fazer pela qualidade de vida dos que em ti vêem, sentem família. Com as suas regras próprias, claro. O bairro que a Grande Lisboa é está em festa e, com ele, todos os seus clientes, no caso, deficientes mentais - e amigos.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Viva, Leonor! Que rima com Actor e com Amor
Olá, Leonor! Está na mesma, com a mesma genica com que a conheci na CERCI Lisboa.
Que maravilha, Prof. Leonor, minha boa Amiga! É um prazer!
Viva o teatro AMADOR, que é de quem ama. Bis!!!
Deixe-se estar aqui neste banco de jardim. Fale-me de si ... Apareça. Conte ...
Arte a preços chineses
O autor do quadro de que, aqui, lhe dou apenas uma parte, é de autoria de Modigliani, tem, no original, 92x54 cm e está em Berna, na Suiça, numa colecção privada.
O ORIGINAL, insisto. Porque se quiser uma cópia (soube-o na Doclisboa do ano passado, ou de 2009, não posso precisar) é só deslocar-se a uma vila de pescadores (ver na NET), a 30 milhas de Hong Kong(Dafen?), onde lhe fazem um "duplicado" por, aproximadamente, US$ 30 ... A não ser que tenham mudado as "cotações" ...
Mas se for outro o quadro do seu agrado, creio que é só uma questão de preço... Arranja-se, digo eu. Bem sei que as deslocações são caras, mas, caramba, para uma eventual pechincha assim ...
Tente ver o documentário que passou na Culturgest, na Doclisboa de (?) - a Culturgest deve saber. Experimente telefonar-lhes.
O ORIGINAL, insisto. Porque se quiser uma cópia (soube-o na Doclisboa do ano passado, ou de 2009, não posso precisar) é só deslocar-se a uma vila de pescadores (ver na NET), a 30 milhas de Hong Kong(Dafen?), onde lhe fazem um "duplicado" por, aproximadamente, US$ 30 ... A não ser que tenham mudado as "cotações" ...
Mas se for outro o quadro do seu agrado, creio que é só uma questão de preço... Arranja-se, digo eu. Bem sei que as deslocações são caras, mas, caramba, para uma eventual pechincha assim ...
Tente ver o documentário que passou na Culturgest, na Doclisboa de (?) - a Culturgest deve saber. Experimente telefonar-lhes.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Chá das cinco ( 2 )
PALITOS AREADOS
250 g de farinha extra
80 g de manteiga amolecida
50 g de açúcar branco
Leite q.b. (ou natas)
Misturam-se os ingredientes com a ponta dos dedos, estende-se a massa e corta-se em palitos pequenos, que se fritam em óleo ou em banha quente. Escorrem-se num passador e envolvem-se em açúcar em pó.
Diga mal de qualquer coisa, q.b.
625+125 são 750?
(pedido esclarecimento por intermédio da ASAE)
IMPORTANTE: a folha "625+125 g" vinha a tapar a caixa que diz "750 g". Tudo envolvido em plástico transparente.
Nota: não me digam que a "explicação" está escrita naquelas letras que ninguém lê ...
Galeria Nacional de Fotomontagens ( LXXXII )
- Então?... Olha p'ra mim, Sarkozinho! Só te tenho a ti ...
Os do Bundastag, calcula tu, não me ligam nenhuma ...
DO PROGRAMA DO PRINCIPAL PARTIDO NO PODER - para começar a conferir
Sem comentários, sem lamentações e ... e sem ilustrações ... ESTÁ NA HORA DE MUDAR, era o título
"1. O Pilar Cívico e Institucional
O sistema político: uma sociedade civil mais forte e mais activa. Redução do número de deputados para 181. Extinção dos Governos Civis; alteração do sistema eleitoral com a introdução do voto preferencial.
Sistema de Justiça: dotar os tribunais de uma gestão profissional e do necessário apoio técnico; sentença simplificada; extinção da acção executiva sempre que o título seja uma sentença.
Combate à corrupção e à informalidade: assegurar que o Estado é um agente que respeita e promove as regras transparentes e não discriminatórias de mercado; racionalizar regulamentação fiscal; reforçar capacidade para controlo de evasão fiscal.
2. O Pilar económico e financeiro
Restaurar a credibilidade financeira, relançar o crescimento, a competitividade e o emprego; reduzir o défice externo e o endividamento nacional.
Programa de crescimento, competividade e emprego: redução da taxa social única.
Revitalização da agricultura: estimular a produção nacional, compatibilizando e integrando as políticas de apoio ao sector.
Revitalização da economia do mar: Portugal, de país periférico e pequeno a país grande e central no mundo; revitalização de portos, logística, transportes marítimos, turismo náutico, pescas e suas indústrias, construção e reparação naval. Empreendedorismo, capital de risco e MPME's: promover cultura de empreendedorismo, como forma de combater desemprego. Criação da "academia de empreendedorismo nacional".
Exportações: reforçar o apoio às empresas exportadoras facilitando o seu acesso ao crédito e reduzindo os custos burocráticos.
3. Um Estado eficiente e sustentável e centrado no cidadão: redução do peso do Estado sem redução ou despedimento de funcionários públicos. Racionalizar estruturas do Governo: 10 ministros, 25 secretários de Estado; metade dos assessores até final da legislatura.
Transparência. Reduzir drasticamente o Estado paralelo (Fundações e Institutos)
Dignificar, valorizar, apoiar e envolver os funcionários públicos: repensar modelo de aplicação do SIADAP; rever os sistemas de formação dos funcionários públicos.
Diminuir participação do Estado de forma progressiva nas EP's: implementando o programa de privatizações. Reavaliar PPPC's.
4. O Pilar do desenvolvimento humano e modelo social, protecção social, coesão, inclusão e solidariedade. Novo modelo de inovação social e programa de emergência social: desenvolver uma rede nacional de solidariedade entre Estado, Autarquias Locais, IPSS's, Misericórdias e restante Sociedade Civil.
Educação: garantia de educação para todos, independentemente da sua capacidade financeira.
Sistema Nacional de Saúde: garantia de saúde para todos independentemente da sua capacidade financeira; garantir a sustentabilidade económica e financeira do SNS; garantir médico de família a todos os cidadãos.
Cultura e Desporto: rever o modelo de gestão dos teatros nacionais reparando erros cometidos pela actual governação; relançar rede de bibliotecas suspensas pelo actual governo;
5. O Pilar da Política Externa ao serviço do desenvolvimento: reforço da diplomacia económica."
Atenta a conjuntura (surpreendente?), fica o documento tal como foi parido a seguir à gravidez de alto risco ...
"1. O Pilar Cívico e Institucional
O sistema político: uma sociedade civil mais forte e mais activa. Redução do número de deputados para 181. Extinção dos Governos Civis; alteração do sistema eleitoral com a introdução do voto preferencial.
Sistema de Justiça: dotar os tribunais de uma gestão profissional e do necessário apoio técnico; sentença simplificada; extinção da acção executiva sempre que o título seja uma sentença.
Combate à corrupção e à informalidade: assegurar que o Estado é um agente que respeita e promove as regras transparentes e não discriminatórias de mercado; racionalizar regulamentação fiscal; reforçar capacidade para controlo de evasão fiscal.
2. O Pilar económico e financeiro
Restaurar a credibilidade financeira, relançar o crescimento, a competitividade e o emprego; reduzir o défice externo e o endividamento nacional.
Programa de crescimento, competividade e emprego: redução da taxa social única.
Revitalização da agricultura: estimular a produção nacional, compatibilizando e integrando as políticas de apoio ao sector.
Revitalização da economia do mar: Portugal, de país periférico e pequeno a país grande e central no mundo; revitalização de portos, logística, transportes marítimos, turismo náutico, pescas e suas indústrias, construção e reparação naval. Empreendedorismo, capital de risco e MPME's: promover cultura de empreendedorismo, como forma de combater desemprego. Criação da "academia de empreendedorismo nacional".
Exportações: reforçar o apoio às empresas exportadoras facilitando o seu acesso ao crédito e reduzindo os custos burocráticos.
3. Um Estado eficiente e sustentável e centrado no cidadão: redução do peso do Estado sem redução ou despedimento de funcionários públicos. Racionalizar estruturas do Governo: 10 ministros, 25 secretários de Estado; metade dos assessores até final da legislatura.
Transparência. Reduzir drasticamente o Estado paralelo (Fundações e Institutos)
Dignificar, valorizar, apoiar e envolver os funcionários públicos: repensar modelo de aplicação do SIADAP; rever os sistemas de formação dos funcionários públicos.
Diminuir participação do Estado de forma progressiva nas EP's: implementando o programa de privatizações. Reavaliar PPPC's.
4. O Pilar do desenvolvimento humano e modelo social, protecção social, coesão, inclusão e solidariedade. Novo modelo de inovação social e programa de emergência social: desenvolver uma rede nacional de solidariedade entre Estado, Autarquias Locais, IPSS's, Misericórdias e restante Sociedade Civil.
Educação: garantia de educação para todos, independentemente da sua capacidade financeira.
Sistema Nacional de Saúde: garantia de saúde para todos independentemente da sua capacidade financeira; garantir a sustentabilidade económica e financeira do SNS; garantir médico de família a todos os cidadãos.
Cultura e Desporto: rever o modelo de gestão dos teatros nacionais reparando erros cometidos pela actual governação; relançar rede de bibliotecas suspensas pelo actual governo;
5. O Pilar da Política Externa ao serviço do desenvolvimento: reforço da diplomacia económica."
Atenta a conjuntura (surpreendente?), fica o documento tal como foi parido a seguir à gravidez de alto risco ...
As Obras e os Artistas * ( I )
À direita da imagem, Gioconda, segundo Leonardo da Vinci, cerca de 1500.
À esquerda, retrato de Madalena Doni, por Rafael, cerca de 1505.
Ao centro, A Mulher da Pérola, de Corot, inspirada na Gioconda, entre 1868 e 1870.
* De um livro comprado num saldo em Londres (Abril de 1971)
À esquerda, retrato de Madalena Doni, por Rafael, cerca de 1505.
Ao centro, A Mulher da Pérola, de Corot, inspirada na Gioconda, entre 1868 e 1870.
domingo, 23 de outubro de 2011
Antepassados ...
Numa altura em que, como sabem, cheguei ao post 2000, conheçam um antepassado meu ...
Chá das cinco ( 1 )
TORRADAS PICANTES
Um pão de forma de 1 kg
200 gr de manteiga
70 gr de queijo ralado
Pimenta q.b.
Corta-se um pão de forma às fatias com 1,8 cm de espessura. Torram-se as fatias, de preferência numa torradeira eléctrica. Em quente, barram-se de ambos os lados com uma mistura de manteiga, queijo ralado (de preferência, parmesão) e pimenta.
Sirva-as quentes. E diga mal de qualquer coisa, q.b..
O tempo que faz
Entretanto, hoje, cheira a bispo ... na caserna. É o tempo que faz.
Dinner for one
Mais de um milhão de espectadores, diz o You Tube, terá visto estes cerca de 11 minutos de boa disposição. Acrescento-lhe nem que seja mais um ... É mais um eventual bem disposto num país agora triste...
Estatísticas
Ultrapassados, neste "banco de jardim", os 2000 "posts", talvez seja interessante referir de que países, desde sempre, chegaram mais visitas a este espaço - segundo as estatísticas Google:
- Portugal
- Brasil
- Estados Unidos
- Alemanha
- França
- Rússia
- Canadá
- Reino Unido
- Espanha
- Austrália
Entretanto, o "post" mais visitado terá sido ... foi
Adeus, CIVEC! Bom dia, MODATEX!
- Portugal
- Brasil
- Estados Unidos
- Alemanha
- França
- Rússia
- Canadá
- Reino Unido
- Espanha
- Austrália
Entretanto, o "post" mais visitado terá sido ... foi
Adeus, CIVEC! Bom dia, MODATEX!
OKTOBERFEST com a Srª Merkl e o Sr. Sarkozy?
Decorreu de 17 de Setembro a 3 de Outubro.
Nas ruas de Munique as pessoas, a certa altura, caminham lateralmente agarradas umas à outras por razões visíveis nas imagens ...
A pergunta em cima do acontecimento:
solução (a agendar) para uma Europa liderada pela Alemanha, com possível capital em Munique?...
A ver... Eventualmente, com a senhora Merkl numa ponta e o senhor Sarkozy na outra ... E a cerveja paga por todos, claro.
sábado, 22 de outubro de 2011
2000 "posts" - festa no banco
2000 "posts" já lá vão
Sem q'eu desse por isso ...
Juntei-os com satisfação,
Qual abelha no cortiço.
Qual abelha no cortiço,
Assim espero continuar.
Não assino compromisso,
Mas, se cheguei, é p'ra ficar ...
E ficar é dizer sim,
Neste banco, não nos tais ...
A fazer quadras de jardim
e ... e outras coisas banais ...
Banais, sim, não me queixo,
"À Sombra da Minha Latada",
Assim a modos q'Aleixo,
Com tudo, em quase nada ...
O "Acerca de Mim" diz tudo
É só ler, voltar atrás,
Sabendo que falta canudo
Aos meus tempos de rapaz.
2000 "posts" já lá vão
E o resto é conversa
Um abraço p'rós q'estão
E lêem uma fala diversa.
2000 mensagens escritas ao domingo *
Com a vossa licença, "homenagem" ao espelho: 2000 mensagens - AQUI!
Não se nota?... Estou contente! Iniciadas no dia 1 de Novembro de 2009, concluo, com "a presente", 2000 mensagens "nesta coisa"... Como é que foi possível? Foi assim: aprendi (isto se calhar interessa pouco, mas ...) a mexer nos computas aos 71 anos e ...
E foi assim: "diz-me lá, Mónica (Mónica é o nome da minha neta. Não é importante para quem me lê, mas ...), como é que se mexe nesta geringonça..."
Tomei nota no "dossier" M.A. das Novas Sabedorias (século XXI).
Assim:
PARA VER NO COMPUTADOR FOTOS TIRADAS (E "TRANSCREVÊ-LAS"):
1. Inserir cartão na 2ª ranhura (a mais fina e comprida no lado esquerdo do computador, por baixo de uma ranhura maior).
2. Aparece uma janela com opções. Clicar em "abrir pasta e ver ficheiro".
2.1 - Clicar na página que diz DCIM.
3. A seguir, aparecem várias pastas da CANON. Clicar, do lado esquerdo, onde diz CANON em todas até encontrar as fotos que estão no cartão."
e assim por diante: quase tudo está escrito no "Dossier das Novas Sabedorias".
E cá ando, com os saberes que a pachorra alheia me ensinou e ... e continua a ensinar.
Este "post" 2000 é, por isso, para quem me tem dado aulas... disto...
* "A divagação é o domingo do pensamento" - Henri Amiel
Não se nota?... Estou contente! Iniciadas no dia 1 de Novembro de 2009, concluo, com "a presente", 2000 mensagens "nesta coisa"... Como é que foi possível? Foi assim: aprendi (isto se calhar interessa pouco, mas ...) a mexer nos computas aos 71 anos e ...
E foi assim: "diz-me lá, Mónica (Mónica é o nome da minha neta. Não é importante para quem me lê, mas ...), como é que se mexe nesta geringonça..."
Tomei nota no "dossier" M.A. das Novas Sabedorias (século XXI).
Assim:
PARA VER NO COMPUTADOR FOTOS TIRADAS (E "TRANSCREVÊ-LAS"):
1. Inserir cartão na 2ª ranhura (a mais fina e comprida no lado esquerdo do computador, por baixo de uma ranhura maior).
2. Aparece uma janela com opções. Clicar em "abrir pasta e ver ficheiro".
2.1 - Clicar na página que diz DCIM.
3. A seguir, aparecem várias pastas da CANON. Clicar, do lado esquerdo, onde diz CANON em todas até encontrar as fotos que estão no cartão."
e assim por diante: quase tudo está escrito no "Dossier das Novas Sabedorias".
E cá ando, com os saberes que a pachorra alheia me ensinou e ... e continua a ensinar.
Este "post" 2000 é, por isso, para quem me tem dado aulas... disto...
* "A divagação é o domingo do pensamento" - Henri Amiel
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Natércia Freire
Deixou-nos em 1985, ostracizada pelos primeiros tempos do 25 de Abril. Lembro-a por algumas razões muito particulares:
- porque era uma mulher muito bonita, simpática e sorridente;
- porque era casada com o médico de trabalho do Diário de Notícias, Dr. José Isidro dos Santos, a cujos cuidados o meu físico ficou a dever algumas atenções;
- porque era muito, muito amiga, amississima de Augusto de Castro, em cujo gabinete, no Diário de Notícias, era frequente vê-la;
- porque sempre li no mesmo Diário de Notícias tudo o que trazia a sua assinatura.
Recordo-a hoje com um poema seu, publicado numa antologia das mulheres poetas portuguesas:
O ROSTO QUE NÃO TEM ROSTO
Eu tinha uns olhos de neve
no tempo do vendaval;
sob os olhos, flores geladas;
por sobre o espelho tremente
finas bagas de cristal.
O tempo do vendaval
governa ainda os meus dias.
E um arrais de neves frias
põe cansaços de metal
nas doces melancolias.
Nas noites de lume fosco
sobre a água corredia,
um rosto que não tem rosto
e que se esfuma no dia
preside ao branco cenário
de uma única harmonia ...
Vendaval de mãos frias:
deslaça-me estes cabelos,
abre-me os braços sem elos,
faz de mim águas sombrias,
sem canto de rouxinóis
nem folhagem protectora,
nem melodias de aurora,
nem mansos beijos de sóis.
Inunda-me estes ouvidos
de raízes muito velhas;
põe longe as festas vermelhas
que eu tive nos meus sentidos
e de uma vez para sempre
livra-me toda de mim.
- porque era uma mulher muito bonita, simpática e sorridente;
- porque era casada com o médico de trabalho do Diário de Notícias, Dr. José Isidro dos Santos, a cujos cuidados o meu físico ficou a dever algumas atenções;
- porque era muito, muito amiga, amississima de Augusto de Castro, em cujo gabinete, no Diário de Notícias, era frequente vê-la;
- porque sempre li no mesmo Diário de Notícias tudo o que trazia a sua assinatura.
Recordo-a hoje com um poema seu, publicado numa antologia das mulheres poetas portuguesas:
O ROSTO QUE NÃO TEM ROSTO
Eu tinha uns olhos de neve
no tempo do vendaval;
sob os olhos, flores geladas;
por sobre o espelho tremente
finas bagas de cristal.
O tempo do vendaval
governa ainda os meus dias.
E um arrais de neves frias
põe cansaços de metal
nas doces melancolias.
Nas noites de lume fosco
sobre a água corredia,
um rosto que não tem rosto
e que se esfuma no dia
preside ao branco cenário
de uma única harmonia ...
Vendaval de mãos frias:
deslaça-me estes cabelos,
abre-me os braços sem elos,
faz de mim águas sombrias,
sem canto de rouxinóis
nem folhagem protectora,
nem melodias de aurora,
nem mansos beijos de sóis.
Inunda-me estes ouvidos
de raízes muito velhas;
põe longe as festas vermelhas
que eu tive nos meus sentidos
e de uma vez para sempre
livra-me toda de mim.
Pensar ao domingo
"A divagação é o domingo do pensamento", terá dito o poeta suíço Henri Amiel.
Logo vi: cá estou eu, quase há dois mil domingos seguidos ... Para os que falam a mesma língua e, com as fotos, com as fotos para uns e ... e outros ...
Logo vi: cá estou eu, quase há dois mil domingos seguidos ... Para os que falam a mesma língua e, com as fotos, com as fotos para uns e ... e outros ...
De "As Farpas"* - situações e citações
"A política converteu-se em um vasta associação de intriga, em que os sócios combinam dividir-se em diversos grupos, cuja missão é impelirem-se e repelirem-se sucessivamente uns aos outros, até que a cada um deles chegue o mais frequentemente que for possível a vez de entrar e sair do governo. Nos pequenos períodos que decorrem entre a chegada e a partida de cada ministério o grupo respectivo renova-se, depondo alguns dos seus membros nos cargos públicos que vagaram e recrutando novos adeptos candidatos aos lugares que vierem a vagar. É este o trabalho de assimilação e desassimilação dos partidos, que constitui a vida orgânica do que se chama a política portuguesa."
* de Ramalho Ortigão, como se sabe. Mas os jornais estão cheios delas - sempre. E há longos períodos em que nada acontece. Apesar de tudo. Donde ... donde repetir num blogue ... repetir num blogue é ... não passa de um desabafo ... A escorrer sangue, às vezes.
Galeria Nacional de Fotomontagens ( LXXX )
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| - Do que é que o Prof. Álvaro está à espera?... Estou a ficar descrente ... |
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
O que é nacional é bom...
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| "Sem os tomates do Zé, nada lhe fica de pé" |
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| "As alfaces bem verdinhas ligam bem com as sardinhas" |
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| "Pimentos cor de bandeira são patriotas à maneira..." |
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| "Nabos com procura só na nossa agricultura" |
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| "Maçã Continente deixa o Belmiro contente" |
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"Banana da Madeira é pequena mas brejeira" "Estas malaguetas até dão vida a jarretas"  "As nossas verduras em geral desentopem o canal ..." |
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