sábado, 29 de outubro de 2011

"A arte de se fazer odiar no escritório" ( I )

Tenho o livro com o título em epígrafe desde Janeiro de 1968, data em que o li pela primeira vez. Porque é que o trago agora p'aqui? Sei lá ... Talvez a conjuntura ...

Do lido:

Não colaboradores, mas unidades de trabalho, coeficientes, executantes servis, escribas e mais máquinas.

Chicoteie, chicoteie! Não é verdade que o subordinado seja indomável. É tudo uma questão de dose.

A insónia do motorista aumenta com o progresso do chefe.


A campaínha, fruto do trabalho de equipa entre electricistas e dirigentes.

Ou o cacete, ou a comenda da bonacheirice. Atire com as tarefas. Os subordinados são milhões, os chefes dentenas.

A chave do W.C. no molho de chaves do êxito.

O homem político não deve ter memória, mas memoriais.

Para o subordinado, a mulher do colega é melhor do que a sua.

Na balança do chefe o subordinado não tem peso.

Aqui o digo e aqui o nego.

Dê uma campaínha a um subordinado e fará dele um chefe.

Um presidente chega mais tarde do que um secretário-geral.

"Criado de V.Exa." é uma guloseima verbal para o paladar do chefe.

Palavra de ordem? Não estou para ninguém!

Tudo isto e muito mais pode ler-se no livro de Carlo Majello. Voltarei. Partindo do princípio que, no meio da crise, há gente que, mentalmente, consegue não estar e é capaz de rever coisas assim ... Também, se não for capaz, é fácil ... "muda de canal..." E chora, chora, chora ... Mesmo que não adiante nada ... P'ra mim, entretanto, a palavra de ordem é ESTAR. Ponto final.

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