segunda-feira, 31 de março de 2014

Olhar e ver


Eu não quero ...

Srs. Presidentes destas Coisas Todas

Eu não quero dizer mal. 
Eu não quero fazer mal. 
Eu não quero gastar por gastar. 
Eu peço, já que não me deixam rir, que me deixem sorrir. 
Eu não quero ir à manifestação contra vós. 
Eu não quero subir os degraus do palácio da Assembleia da República, em Lisboa. 
Eu não quero ser rico. 
Eu não quero dever nada a ninguém.
Eu não gosto que me roubem.
Eu não quero ter fome. 
Eu não quero deixar de vir aqui. 
Eu não quero ser obrigado a reler a vida de Salazar ou de Caetano.
Eu não gosto de Hitler.
Eu não gosto de Lenine.
Eu detesto a censura. 
Eu não quero comparar regimes políticos. 
Eu não quero PIDES.
Eu não gosto de legionários. 
Eu não quero filiar-me em nenhum partido político, na INTERSINDICAL ou na outra que também é sindical.
Eu só gosto de passeatas no campo ou na praia.
Eu não ando à procura de um tacho ...
Eu não sou familiar de qualquer político.
Eu não sou amigo pessoal de ninguém que esteja, ou tenha estado, no Poder.
Eu sou reformado de acordo com o contrato feito.
Eu, enquanto pai e avô, não quero ter medo de morrer.

Atenção contribuintes com mais de 60 ...



























Vou pedir para o meu ser a pedais para me divertir nas ruas do jardim com as minhas amigas e amigos ...

- Ó da Guarda!...


 
SUBSÍDIOS FÉRIAS E NATAL 2012.- Dec. Lei não foi revogado


> Dec. Lei n.º496/80 de 20 Outubro
>
> Os nossos governantes e a Troika desconhecem isto!!!!
>
> Não tiveram tempo para consultar este decreto-lei uma vez que data
> de 1980.....
>
> Como pode o Governo Central retirar os subsídios de férias e de
> Natal se o Decreto Lei nº. 496/80,o qual não foi revogado, no seu
> artº.17, diz que os mesmos são inalienáveis e impenhoráveis?
>
> Faz a tua parte e divulga o máximo que te for possível.
>
> *D. Lei n.º496/80 de 20 Outubro*
>
> *Para que conste os subsídios de natal e de férias são inalianáveis
> e impenhoráveis.*
>
> *É o que diz o decreto lei, e que eu saiba até ao momento a lei
> ainda não foi alterada.* *Divulguem pelos vossos contactos para ver
> se chega a quem deve.*
>
> *Divulga o dl n.º496/80 de 20 de Outubro*
>
>
> É UM DIREITO INSCRITO NA CONSTITUIÇÃO QUE NOS ESTÃO A TIRAR
- Lá vai, boa Amiga!  Mas quem nos defende?...

Palavras ditas na lusa Constituinte (11)













O Sr. Américo Duarte: (...) Nós sabemos que os partidos burgueses que se encontram nesta Assembleia irão utilizar este período antes da ordem de trabalhos para os seus jogos políticos de pressões sobre o Governo, etc.

Mas não há que nos assustarmos que esses partidos venham para esta sala fazer os seus jogos políticos. Isso só ajudará o povo português a conhecer esses partidos e a ver que os seus sorrisos e promessas de televisão são bem diferentes daquilo que fazem.

Nem sequer nos deve preocupar muito, pois a luta de vida ou de morte contra a exploração e a opressão não é nesta sala que se trava. É nas fábricas, nos campos, nos quartéis, nos barcos, nos bairros, nas empresas e na rua que os operários, camponeses, soldados e marinheiros e todo o povo português travam uma luta de vida ou de morte contra o retorno do fascismo, contra a exploração e pela nossa independência nacional.

Tenho dito.

Aplausos.

O Sr. Presidente: - Mais alguma inscrição para uma segunda intervenção?

Pausa.

Podemos dar a discussão na generalidade por encerrada?

Pausa.

Se assim é, vamos proceder à votação do projecto na generalidade (...)"

A LUZ das "CONVERSAS DIFERENTES" (1)












Helena

- Se fosses Presidente da República o que é que dirias aos portugueses agora? Tens que te imaginar Presidente da República ...

- Se eu fosse Presidente da República diria a todos os portugueses para apertarem o cinto ...

Notícias de Macau - Actualidade


Há “boas perspectivas” para portugueses

 by Ponto Final
O presidente da Assembleia Legislativa, Ho Iat Seng, diz que os portugueses que dominem as duas línguas oficiais – chinês e português – vão ter muitas oportunidades em Macau.
“A comunidade portuguesa, sobretudo a comunidade portuguesa bilingue, tem boas perspectivas no futuro”, antecipou Ho Iat Seng, em entrevista à Rádio Macau. O também membro do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional disse que a intenção de Pequim é aumentar o número de bilingues no território. “Os dirigentes do Governo Central dão atenção ao número de pessoas que sabem a língua portuguesa em Macau e desejam que possamos ter mais quadros que dominem o português”, destacou.
Ho Iat Seng explicou que “há uma base firme de intercâmbio” entre a China e os mercados lusófonos, e apontou para as semelhanças entre o sistema jurídico de Macau e o dos países de língua portuguesa. “Espero que possamos fazer bem este trabalho para desempenhar bem o papel de ponte” , disse.
O presidente da AL comentou ainda a política de contratação de trabalhadores no exterior para defender a criação de um regime para entrada e saída da mão-de-obra importada. “Lamentável”, foi a expressão de Ho Iat Seng para classificar a situação dos estudantes do exterior que são obrigados a sair de Macau depois de concluírem os estudos.
“A situação política de Macau é especial, muitas pessoas não são favoráveis a esta medida. No ensino universitário, as propinas são iguais para estudantes locais e estrangeiros. Durante os quatro anos de estudo, os subsídios atribuídos pelo Governo para um estudante universitário podem atingir um milhão de patacas. Mas, depois de concluir o curso, não permitimos que fique em Macau para contribuir para o território”, problematizou Ho Iat Seng.
Ponto Final | Março 31, 2014 às 12:30 pm | Categorias: Uncategorized | URL: http://wp.me/pu3KH-7Ih
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domingo, 30 de março de 2014

Museu Nacional de Etnologia, sim e ... e já agora ...















Tenho visto neste museu, algumas das exposições mais cuidadas que, actualmente, se organizam em Lisboa. Obrigado!





Aproveito, entretanto, para lançar um apelo à reabertura, DE VEZ, do MUSEU DE ARTE POPULAR, vosso vizinho, que, menino, tive oportunidade de visitar e onde, deitado no chão, com um folha A4 lisa na frente, desenhei uma ou duas peças do seu então rico património. Agora, entretanto, na prática,  parece, ou um espaço envergonhado ou vítima de interesses de ... de poder (será?...) com outras entidades ... Em que a CULTURA é esquecida em nome de coisas esquisitas...

O que foi salazarento já não é: o homem morreu, caramba. A Cultura, não! Srs. (sras.) da Etnologia, ajudem! Mesmo.Façam, colaborem DE FACTO. Façam propaganda um ao outro. Complementem-se. Ou façam nas vossas instalações o que for "gabinete", CIÊNCIA, e mudem-se, em termos públicos, para a zona ribeirinha que é mais nossa na paisagem envolvente.

Entretanto, TODOS às Artes de Pesca - que prometem.

Notícias de Macau - Actualidade


Empresa pública de televisão na fase final

 by Ponto Final
A empresa de capitais públicos que o Governo prometeu criar para transmitir os cerca de 40 canais básicos de televisão está quase pronta. O anúncio foi feito ontem pelo secretário para os Transportes e Obras Públicas, Lau Si Io.
A empresa vai ter entre um e dois funcionários a tempo inteiro e um orçamento que o Governo estima ser muito menor do que se o serviço fosse disponibilizado pela TV Cabo, disse Lau Si Io ao canal de televisão em língua chinesa da TDM.
As operações desta empresa devem ser iniciadas com o fim do contrato de concessão do serviço terrestre de televisão por subscrição da TV Cabo, que termina a 21 de Abril.
O secretário para os Transportes e Obras Públicas disse ainda que a renovação do contrato da TV Cabo para a transmissão de canais pagos está já na fase final. I.S.G.
Ponto Final | Março 28, 2014 às 3:49 pm | Categorias: Uncategorized | URL: http://wp.me/pu3KH-7HD
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reVESTIR (3)

reVESTIR, presente para tentar registar contributo. Leve, concebido na ruadojardim, quando ainda não começaram a juntar-se os do costume, normalmente com falas muito politizadas (para insultar uns quantos da nacional política: Sócrates, Passos, e vários dos que estão no Parlamento) e que só aparecem para comiciar ...

"Meter a cabeça na areia e esperar que a tormenta passe é a atitude de bicho, nanja de gente e, muito menos, de grupo ou actividade económica. Uma coisa são as pausas estratégicas, outra a incapacidade de ver largo, "sem medos" e em frente. Dentre vários, muitos dos da formação, pelo menos, ressaltam no núcleo dos que não cultivam a cegueira e gostam de olhar a direito - se os deixarem. Independentemente do sector industrial, comercial ou de serviços em que actuam. 

Entretanto, os que, aos tropeções ou não, continuam nos trapos em luta por melhores soluções, podem concordar com muita coisa, mas, de certeza que têm dificuldade em entender que, quem tem obrigação de, por exemplo, na comunicação social, não levar ao engano, passe a vida a, quando se trata de "ilustrar" crises industriais, quaisquer que sejam, pespegar imagens de uma fábrica de confecções de roupa, mesmo que se perceba tratar-se de uma unidade bem servida de meios e atenta às operações em curso. Assim vamos ..." M.A.

PS - Fácil é destruir, acrescentaria agora - Março de 2014.


* VESTIR é (era) uma revista técnico-pedagógica da lusa indústria de confecção e vestuário.

Hebrew Slaves Chorus, e Madame Butterfly com boca fechada, no coreto do Jardim (3)

















Notícias de Macau - Actualidade


Governo diz que custo com gestão da Reolian é confidencial

 by Ponto Final
Sónia Nunes
O gabinete do secretário para os Transportes e Obras Públicas e a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) recusam-se a divulgar quanto dinheiro foi gasto pelo Governo para manter as operações da Reolian, a empresa do serviço público de autocarros que declarou falência no final do ano passado. O Governo também não revela qual a estimativa de despesa caso o tribunal autorize que o sequestro da exploração da empresa seja estendido por mais três meses.
“A informação é confidencial”, disse ao PONTO FINAL um porta-voz da DSAT que, num segundo contacto telefónico, acrescentou que o Governo entende que “não é adequado relevar a informação neste momento”.
A Administração assumiu a gestão da Reolian em Outubro do ano passado, depois de a transportadora ter dado entrada com um pedido de falência, por incapacidade financeira para pagar os salários aos trabalhadores. Na operação de sequestro, o Governo ganhou o direito de usar os autocarros, instalações, equipamentos e todas as informações da Reolian e fez uma estimativa de custos. Em seis meses, seriam gastos 114 milhões de patacas para cobrir os custos da transportadora, com uma despesa de 19 milhões de patacas por mês, numa estimativa feita “de acordo com o funcionamento real” da empresa.
Estes valores, esclareceu ontem ao PONTO FINAL o porta-voz da DSAT, correspondem aos custos de operação declarados na altura pela Reolian e não à despesa real que o Governo está a fazer na gestão da empresa. O Governo não respondeu se a despesa executada está acima ou abaixo da prevista.
Antes do pedido de falência, a Reolian fez vários alertas ao Executivo sobre as dificuldades financeiras em manter as operações por não ter recebido o subsídio público às tarifas, dado às concorrentes Transmac e TCM.

sábado, 29 de março de 2014

Prémios em cartão ou em papel?

761-201-101   761-201-101   761-201-101  
761-201-101   761-201-101   761-201-101  


prémio em cartão ou, se preferir, em papel ...

                                                (leia o que "aqui ao lado" se regista a propósito)

Palavras ditas na lusa Constituinte (10)














"O Sr. Presidente: - Chamo para a Mesa os secretários eleitos, António Arnaut e Carlos Coelho de Sousa, 1º e 2º secretários, respectivamente.

O Sr. Carlos Brito (PCP): - Sr. Presidente: eu pedia a palavra para assinalar o seguinte: no espírito da proposta não há nem 1º, nem 2º, nem 3º secretários. São três secretários.

O Sr. Presidente: - Estou inteiramente de acordo. Não tenho qualquer objecção. Se é essa a interpretação que a Assembleia dá e se, nas negociações que fizeram para a eleição, chegaram a essa conclusão, só tenho que me louvar e estou inteiramente de acordo. Não foi com qualquer intenção discriminatória que fiz esta enumeração. Eram apenas os nomes que figuravam em primeiro lugar. Querem mais alguma cadeira? Com muito gosto! Sugere-se que haja mais uma cadeira (...)."

Fim-de-semana no Jardim: mãos pintadas


Recortes do dito e do feito (40) - Nov. 1975 NOTA OFICIOSA


Moderno é ...

Coordenador que fui de uma revista técnico-pedagógica, a certa altura, muito "assediado" pelas mais diversas teorias do que, por exemplo, é, graficamente, moderno ou não, fiz a pergunta a onze jovens formados de um centro de formação profissional muito inclinados para as coisas da moda. Resultado:

MODERNO É ...

. Moderno é estar fora da moda (N.T.)
. Moderno é ter nascido em 1990 (C.F.)
. Moderno é o que quiseres, à hora de decidires, no sítio onde estiveres (C.C.)
. Moderno é relativo ou o que convém à época actual (U.E)
. Moderno é subjectivo, mesmo com espaço e tempo (F.P.)
. Moderno é ter existido; actual é ser feliz (N.G.)
Moderno é sê-lo (I.T.)
.  Moderno é ser aquilo que se quer (I.S.)
. Moderno é algo novo (moda) aceite pela sociedade (V.S.)
. Moderno é todo aquele que acompanha a evolução dos tempos (M.C.P.)
. Moderno é inovação (W.A.)

E não se concluiu nada. A não ser que falar de moderno, a torto e a direito, não é moderno ...

.  

sexta-feira, 28 de março de 2014

DANÇA no coreto do Jardim (2)


Vírgula - andamos a precisar de virgulas ou não?

Sobre a Vírgula


Muito bonita a campanha dos 100 anos da A.B.I.
(Associação Brasileira de Imprensa).


Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.


Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!


Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.




Detalhes Adicionais:
COLOQUE UMA VÍRGULA NA SEGUINTE FRASE:


SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

Tem picos ...

























Boa!...

Palavras ditas na lusa Constituinte (9)













"O Sr. Emídio Guerreiro (PPD): Sr. Presidente, Srs. Deputados: Antes de mais nada, uma declaração muito franca e pronta. O Partido Popular Democrático não admitirá nunca que esta Assembleia seja transformada numa "espécie de circo", em que os digladiadores se dirigirão a César dizendo "ave César, os que vão morrer te saúdam".

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 

Não se peça, portanto, ao PPD que ele esteja calado. Não se espere que nós metamos na boca uma rolha porque na realidade a lei da rolha era já muito antiga. De resto, para que foi feita esta grande revolução do 25 de Abril? Essa revolução foi feita para dar a liberdade ao povo. Mais, eu digo mais, para emancipar o povo. E mais ainda para redimir o povo português. Se assim não fosse, depois de quarenta e oito anos vividos numa obscuridade muita densa, o que é que se pretenderia fazer ao povo português? Voltarmos a viver numa ditadura? Voltarmos a ter à frente do País um só partido com todas as consequências que isso comporta? Entende o PPD que nós temos que repudiar essa hipótese e eu estou convencido de que os Srs. Deputados aqui presentes estarão de acordo com esta atitude."

A dinâmica das leis do processo de inventário

Para conhecimento de todos, pois, sem esse conhecimento, poderemos todos vir a sofrer num futuro próximo.
Artigo 1º da Lei nº 23/2013, de 5 de Março:
«A presente lei aprova o regime jurídico do processo de inventário, altera o Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 344, de 25 de novembro de 1966, e alterado pelos Decretos -Leis n.os 67/75, de 19 de fevereiro, 201/75, de 15 de abril, 261/75, de 27 de maio, 561/76, de 17 de julho, 605/76, de 24 de julho, 293/77, de 20 de julho, 496/77, de 25 de novembro, 200 -C/80, de 24 de junho, 236/80, de 18 de julho, 328/81, de 4 de dezembro, 262/83, de 16 de junho, 225/84, de 6 de julho, e 190/85, de 24 de junho, pela Lei n.º 46/85, de 20 de setembro, pelos Decretos -Leis n.os 381 -B/85, de 28 de setembro, e 379/86, de 11 de novembro, pela Lei n.º 24/89, de 1 de agosto, pelos Decretos -Leis n.os 321 -B/90, de 15 de outubro, 257/91, de 18 de julho, 423/91, de 30 de outubro, 185/93, de 22 de maio, 227/94, de 8 de setembro, 267/94, de 25 de outubro, e 163/95, de 13 de julho, pela Lei n.º 84/95, de 31 de agosto, pelos Decretos -Leis n.os 329 -A/95, de 12 de dezembro, 14/96, de 6 de março, 68/96, de 31 de maio, 35/97, de 31 de janeiro, e 120/98, de 8 de maio, pelas Leis n.os 21/98, de 12 de maio, e 47/98, de 10 de agosto, pelo Decreto -Lei n.º 343/98, de 6 de novembro, pelas Leis n.os 59/99, de 30 de junho, e 16/2001, de 22 de junho, pelos Decretos--Leis n.os 272/2001, de 13 de outubro, 273/2001, de 13 de outubro, 323/2001, de 17 de dezembro, e 38/2003, de 8 de março, pela Lei n.º 31/2003, de 22 de agosto, pelos Decretos -Leis n.os 199/2003, de 10 de setembro, e 59/2004, de 19 de março, pela Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, pelo Decreto -Lei n.º 263 -A/2007, de 23 de julho, pela Lei n.º 40/2007, de 24 de agosto, pelos Decretos -Leis n.os 324/2007, de 28 de setembro, e 116/2008, de 4 de julho, pelas Leis n.os 61/2008, de 31 de outubro, e 14/2009, de 1 de abril, pelo Decreto -Lei n.º 100/2009, de 11 de maio, e pelas Leis n.os 29/2009, de 29 de junho, 103/2009, de 11 de setembro, 9/2010, de 31 de maio, 23/2010, de 30 de agosto, 24/2012, de 9 de julho, 31/2012 e 32/2012, de 14 de agosto, o Código do Registo Predial, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 224/84, de 6 de julho, e alterado pelos Decretos -Leis n.os 355/85, de 2 de setembro, 60/90, de 14 de fevereiro, 80/92, de 7 de maio, 30/93, de 12 de fevereiro, 255/93, de 15 de julho, 227/94, de 8 de setembro, 267/94, de 25 de outubro, 67/96, de 31 de maio, 375 -A/99, de 20 de setembro, 533/99, de 11 de dezembro, 273/2001, de 13 de outubro, 323/2001, de 17 de dezembro, 38/2003, de 8 de março, e 194/2003, de 23 de agosto, pela Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, pelos Decretos -Leis n.os 263 -A/2007, de 23 de julho, 34/2008, de 26 de fevereiro, 116/2008, de 4 de julho, e 122/2009, de 21 de maio, pela Lei n.º 29/2009, de 29 de junho, e pelos Decretos -Leis n.os 185/2009, de 12 de agosto, e 209/2012, de 19 de setembro, o Código do Registo Civil, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 131/95, de 6 de junho, com as alterações introduzidas pelos Decretos--Leis n.os 36/97, de 31 de janeiro, 120/98, de 8 de maio, 375 -A/99, de 20 de setembro, 228/2001, de 20 de agosto, 273/2001, de 13 de outubro, 323/2001, de 17 de dezembro, 113/2002, de 20 de abril, 194/2003, de 23 de agosto, e 53/2004, de 18 de março, pela Lei n.º 29/2007, de 2 de agosto, pelo Decreto -Lei n.º 324/2007, de 28 de setembro, pela Lei n.º 61/2008, de 31 de outubro, pelos Decretos -Leis n.os 247 -B/2008, de 30 de dezembro, e 100/2009, de 11 de maio, pelas Leis n.os 29/2009, de 29 de junho, 103/2009, de 11 de setembro, e 7/2011, de 15 de março, e pelo Decreto -Lei n.º 209/2012, de 19 de setembro, e o Código de Processo Civil, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 44 129, de 28 de dezembro de 1961, e alterado pelo Decreto -Lei n.º 47 690, de 11 de maio de 1967, pela Lei n.º 2140, de 14 de março de 1969, pelo Decreto -Lei n.º 323/70, de 11 de julho, pelas Portarias n.os 642/73, de 27 de setembro, e 439/74, de 10 de julho, pelos Decretos -Leis n.os 261/75, de 27 de maio, 165/76, de 1 de março, 201/76, de 19 de março, 366/76, de 15 de maio, 605/76, de 24 de julho, 738/76, de 16 de outubro, 368/77, de 3 de setembro, e 533/77, de 30 de dezembro, pela Lei n.º 21/78, de 3 de maio, pelos Decretos -Leis n.os 513 -X/79, de 27 de dezembro, 207/80, de 1 de julho, 457/80, de 10 de outubro, 224/82, de 8 de junho, e 400/82, de 23 de setembro, pela Lei n.º 3/83, de 26 de fevereiro, pelos Decretos -Leis n.os 128/83, de 12 de março, 242/85, de 9 de julho, 381 -A/85, de 28 de setembro, e 177/86, de 2 de julho, pela Lei n.º 31/86, de 29 de agosto, pelos Decretos -Leis n.os 92/88, de 17 de março, 321 -B/90, de 15 de outubro, 211/91, de 14 de junho, 132/93, de 23 de abril, 227/94, de 8 de setembro, 39/95, de 15 de fevereiro, e 329 -A/95, de 12 de dezembro, pela Lei n.º 6/96, de 29 de fevereiro, pelos Decretos -Leis n.os 180/96, de 25 de setembro, 125/98, de 12 de maio, 269/98, de 1 de setembro, e 315/98, de 20 de outubro, pela Lei n.º 3/99, de 13 de janeiro, pelos Decretos -Leis n.os 375 -A/99, de 20 de setembro, e 183/2000, de 10 de agosto, pela Lei n.º 30 -D/2000, de 20 de dezembro, pelos Decretos -Leis n.os 272/2001, de 13 de outubro, e 323/2001, de 17 de dezembro, pela Lei n.º 13/2002, de 19 de fevereiro, pelos Decretos -Leis n.os 38/2003, de 8 de março, 199/2003, de 10 de setembro, 324/2003, de 27 de dezembro, e 53/2004, de 18 de março, pela Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, pelo Decreto -Lei n.º 76 -A/2006, de 29 de março, pelas Leis n.os 14/2006, de 26 de abril, e 53 -A/2006, de 29 de dezembro, pelos Decretos -Leis n.os 8/2007, de 17 de janeiro, 303/2007, de 24 de agosto, 34/2008, de 26 de fevereiro, e 116/2008, de 4 de julho, pelas Leis n.os 52/2008, de 28 de agosto, e 61/2008, de 31 de outubro, pelo Decreto -Lei n.º 226/2008, de 20 de novembro, pela Lei n.º 29/2009, de 29 de junho, pelos Decretos -Leis n.os 35/2010, de 15 de abril, e 52/2011, de 13 de abril, e pelas Leis n.os 63/2011, de 14 de dezembro, 31/2012, de 14 de agosto, e 60/2012, de 9 de Novembro..»

Alguma dúvida?

quinta-feira, 27 de março de 2014

Macau - Padre Lancelote, sempre!

1979 Macau - memória da presença actuante do padre Lancelote.

2013 Lisboa - saudade do padre Lancelote que, tendo partido, ESTÁ.


















Serão primos?


Em Bruxelas, REFORMA aos 50 ...


                              
                                   
                                                                                           
                                 


                               





                                       Queres reforma aos 50?
                          
                   Arranja um tacho em Bruxelas ...                                     
                                    
                  
                                
                                           
                                             

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PRIMEIRO MINISTRO <pm@pm.gov.pt>
Cc: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA <belem@presidencia.pt>, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA <gabpar@ar.parlamento.pt>, MINISTRO DAS FINANÇAS <gab.mf@mf.gov.pt>, MINISTRO DA JUSTIÇA <gmj@mj.gov.pt>, GRUPO PARLAMENTAR DO PSD <gp_psd@psd.parlamento.pt>, GRUPO PARLAMENTAR DO PP <gp_pp@pp.parlamento.pt>, GRUPO PARLAMENTAR DO PS <gp_ps@ps.parlamento.pt>, GRUPO PARLAMENTAR DO BE <bloco.esquerda@be.parlamento.pt>, GRUPO PARLAMENTAR DO PCP <gp_pcp@pcp.parlamento.pt>, "GRUPO PARLAMENTAR DE \"OS VERDES\"" <PEV.correio@pev.parlamento.pt>, Mário David <mario.david@europarl.europa.eu>, Cidadania Pro Activa <cidadaniaproactiva@gmail.com>, "Imprensa Europeia (PT)" <imprensa-PT@europarl.europa.eu>, REUTER PORTUGUESA <lisbon.newsroom@reuters.com>, THE PORTUGAL NEWS copy@theportugalnews.com
                             

                Foi aprovada a reforma aos 50 anos com 9.000 euros 
                     por mês para os funcionários da U.E.

Uma vergonha para os restantes cidadãos da União Europeia.                   
                             
Escândalo na UE - ATENÇÃO: LER E DIVULGAR

Noruegueses, Finlandeses, Suecos, Franceses,....Portugueses!, todos a denunciar! e a exigir HONESTIDADE!

Já reparou? Os políticos europeus estão a lutar como loucos para entrar na administração da UE! E porquê?

Leia  o que se segue, pense bem e converse com os amigos. Envie isto para os europeus que conheça! Simplesmente escandaloso.

Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da EU!!. Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 euros por mês.

Sim, leu correctamente!

Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental ...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha ..) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar.



Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro. A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo" !

Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar  esta mensagem para todos os europeus. É uma verdadeira Mafia a destes Altos Funcionários da União Europeia.

Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras reformas de nababos ... Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam.

Vejamos: Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados, adquire, depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), uma reforma de 1515 ? / mês. O equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira completa (40 anos).

O seu colega, Peter Hustinx acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado.  Após 10 anos, ele terá direito a cerca de  9 000 de pensão por mês.

É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo. É como se para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco.

Além disso, muitos outros tecnocratas gozam desse privilégio:

1. Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá  12 500 por mês de pensão.

2. Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância 12 900 por mês.

3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14 000  por mês.


Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar ... Não só as suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos.

Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos  (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos... De quem estamos falando?

Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedida a outros funcionários.. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas: juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc.

Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte ...

Esteja ciente: até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que é suposto « verificarem se as despesas da UE são legais, feitas pelo menor custo e para o fim a que são destinadas », beneficiam do sistema e não pagam as quotas. E que dizer de todos os tecnocratas que não perdem nenhuma oportunidade de armarem em «gendarmes de Bruxelas» e continuam a dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota?

Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e do défice  demográfico, os funcionários europeus beneficiam, à nossa custa, da pensão de 12 500 a 14 000 ? / mês após somente 15 anos de carreira, mesmo sem pagarem quotizações... É uma pura provocação!

O objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. Juntos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão.

Não há dúvida  que os tecnocratas europeus continuam a gozar à nossa custa e com total impunidade, essas pensões. Nós temos que levá-los a colocar os pés na terra.

«Sauvegarde Retraites» realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova por  "A + B" a dimensão do escândalo.


No Dia Mundial do Teatro, lembrar Palmira Bastos








Palmira Bastos em As Árvores Morrem de Pé










"As Árvores Morrem de Pé", uma das peças de teatro que marcaram para sempre os espectadores e as noites de televisão.
Gravada no Teatro Avenida, com público presente, esta foi a última peça com que Palmira Bastos apareceu nos ecrãs de televisão, mas foi igualmente uma da suas melhores actuações de sempre. Quanto ao tratamento televisivo, todo ele esteve a cargo de Fernando Frazão.
"Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores". Esta frase, uma das mais célebres da televisão portuguesa, pertence à peça "As Árvores Morrem de Pé" e é dita quase no final ...

Palavras ditas na lusa Constituinte (8)














"O Sr. Presidente: - Está na Mesa uma proposta que, embora já  tivesse começado a ser discutida, a verdade é que ainda não foi posta à admissão. Portanto, teremos de começar por aí. A proposta da UDP, que é de substituição completa do nº 3, vai ser lida antes de a pormos à admissão.

Foi lida. É a seguinte:

Proposta de substituição do nº 3 do artigo 9º

Os deputados não têm qualquer imunidade e muito menos perante o Povo, que pode a cada momento exigir a sua demissão.

Submetida à votação, a proposta foi admitida.

O Sr. Presidente: - Está em discussão. Já tínhamos iniciado a discussão, mas poderemos prossegui-la. Ninguém pede a palavra?

Pausa.

Vamos pôr à votação a proposta de substituição apresentada pelo deputado Américo Duarte.

O Sr. Miguel Veiga: - Peço a palavra.

O Sr. Presidente: - Tenha a bondade.

O Sr. Miguel Veiga: - Era no sentido de votar esclarecidamente esta proposta, já que ela foi admitida. Eu perguntaria directamente ao Sr. Deputado da UDP qual o povo e como é que ele se manifesta, qual o processo, qual o mecanismo, qual a forma pela qual - que não vejo contemplada na proposta - se expressaria essa vontade do povo para retirar o mandato ao deputado por ele eleito, porque a forma como foram eleitos os deputados, nós sabemo-la; quanto à forma como eles perderão o mandato, na fórmula vaga, ambígua e que dá margem efectivamente a todas as formas de interpretação, nós, eu pelo menos, é que não estou esclarecido.

(O orador não reviu.)

O Sr. Presidente: - Deseja dar alguma explicação sobre isso?

O Sr. Américo Duarte: - Eu pus a proposta à aprovação, e aqui os Srs. Deputados deverão emitir parecer sobre ela. Votam ou não votam.

Risos.

O Sr. António Ruano (PPD): - Considero perigosa a sugestão do deputado da UDP, na medida em que há certa tendência em confundir-se microfenómenos políticos do Rossio e do Terreiro do Paço, ou mesmo da zona de Lisboa, com o Povo Português. São coisas completamente diferentes, embora possam ser utilizadas da mesma maneira  pelos órgãos de informação. Queria só, portanto, acentuar a intervenção do Sr. Deputado Miguel Veiga.

(O orador não reviu.)"

Notícias de Macau - Actualidade

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“Macau é uma surpresa, há sempre alguma coisa inesperada”

 by Ponto Final
IMG_4200O historiador Jason Wordie, convidado do Rota das Letras aceitou o convite do PONTO FINAL para um passeio pelo centro da cidade.
Inês Santinhos Gonçalves
São apenas aparentes as mudanças de Macau. Apesar das transformações na fisionomia, permanece como um local de refúgio, que vive de negócios “menos agradáveis” e onde os empresários dão dinheiro às associações de beneficência para limpar a sua imagem. A leitura é de Jason Wordie, historiador e autor do livro “Macau – People and places, past and present”.
As 485 páginas do livro lançado no ano passado foram resultado de seis anos de pesquisa, seis anos em que Wordie palmilhou as ruas da cidade uma a uma. Mas o seu interesse por Macau começou muito antes. “Aquilo que sempre gostei em Macau é que, mesmo em mais de 20 anos de exploração, viramos numa esquina que achamos que conhecemos e encontramos algo completamente diferente”, conta.
Estamos na Travessa dos Becos, a escassos metros da Igreja de São Domingos e do busílis do Leal Senado, uma zona da cidade que ainda preserva muita da antiga vida – mais antiga até do que a maioria dos habitantes imagina. “A poucos metros de uma igreja que aqui está há centenas de anos, encontramos algo que nem sequer é tradicional chinês, é pré-chinês.” O primeiro beco à esquerda, um beco na Travessa dos Becos, revela um pequeno templo, à primeira vista igual a tantos outros que polvilham a cidade de vermelho e incenso. Mas no lugar de um deus, uma pedra vermelha e arredondada. “No sul da China, até há 700 anos, a maioria das pessoas não era de etnia chinesa. Estas pessoas deixaram legados religiosos, normalmente relacionados com fertilidade”, explica Wordie. Estes símbolos da terra foram trazidos de vilas remotas e continuaram a ser utilizados, mesmo que o seu significado se tenha alterado. “É a mesma coisa com o vermelho nas paredes, que é uma cor de fertilidade”, acrescenta.
No segundo beco da travessa, um segundo templo comunitário de reduzidas dimensões com mais um segredo escondido. Por cima dos caracteres dourados sobre o fundo vermelho, um desenho, à partida abstracto. Um olhar atento descortina uma imagem familiar: “É um morcego. Encontram-se muitos morcegos, porque em cantonês a palavra [pin fok] tem um som semelhante ao de sorte celestial [tin fok]. Numa sociedade pré-literada usavam-se estes símbolos”.
Passando pela velha tipografia Tin Chan, ainda em funcionamento, vamos desembocar na Rua Camilo Pessanha. Foi aqui que começou a actividade bancária, com o funcionamento da loja de penhores, onde também se avista um morcego pintado na fachada para atrair a boa sorte.
Mesmo ao lado, a associação de beneficência Tung Si Tong. “Como havia muito pouco apoio social em Macau, estas associações de beneficência eram muito importantes”, comenta Wordie. Tinham duas funções: “Uma era ajudar as pessoas, outra era ajudar o tipo de empresários que havia em Macau, ligados aos casinos, à droga, aos escravos, que podiam doar dinheiro a estas organizações e dizer ‘sou tão bonzinho’”. Esta é uma das situações que se mantém até hoje, com organizações como a Associação de Beneficência do Hospital Kiang Wu.
A tradição continua a ser o que era para outros aspectos da vida da cidade. Macau permanece como local de refúgio, mesmo que os motivos de fuga sejam diferentes. “[Acolheu] pessoas que escaparam da Inquisição, pessoas que fugiram de mudanças políticas, muitos refugiados do tempo de Salazar. E agora temos pessoas a fugir da crise económica”, evidencia. O poeta Camilo Pessanha, que deu o nome a esta rua, foi um dos que chegou fugido de Portugal e que, apesar de proclamar o seu ódio à cidade, por cá ficou o resto dos seus dias. “Isso era muito típico dos exilados que vinham para Macau. Não escolhiam vir para cá mas ficavam e construíam aqui a sua casa”, aponta Wordie.
Todos estes factores levam o historiador a concluir que Macau permanece quase imutável na sua essência: “Macau continua a ganhar a vida com coisas menos agradáveis, os souvenirs mudaram mas continua a haver um comércio de souvenirs. Os empresários dão dinheiro à Tung Si Tong como faziam no século XIX. São o mesmo tipo de pessoas a fazer as mesmas coisas. A forma física mudou mas a vida é a mesma”.
Surpresas e naves espaciais
Durante o trabalho de pesquisa para “Macau – People and places, past and present”, Wordie encontrou várias surpresas. “Fiquei surpreendido de descobrir, por exemplo, que se podia comprar heroína nas farmácias até aos anos 1950”, conta. “Toda a cidade de Macau é uma surpresa, há sempre alguma coisa nova, alguma coisa inesperada”, avalia.
Cortando na Rua das Estalagens, onde fica a mais antiga loja de uniformes escolares e a antiga farmácia de Sun Yat-sen, Wordie chama a atenção para um edifício que parece “uma nave espacial”. “As pessoas pensam que em Macau é tudo barroco tropical, mas há muitos edifícios assim, dos anos 1920, 1930, 1940, de arte déco, arte moderna, bauhaus”, explica.
Logo a seguir, na Rua dos Ervanários, Wordie revela mais um segredo. O historiador aponta para o chão: “Gosto muito da calçada aqui, porque é uma coisa portuguesa mas o desenho é chinês”. Trata-se de uma moeda chinesa, com um buraco no meio. “É um desenho que se vê em muitos edifícios antigos por exemplos nos ralos para a água. A palavra soy (água) está associada a dinheiro. Se temos água a passar por dinheiro, o dinheiro não se perde. Encontram-se este tipo de símbolos por toda a cidade”, explica.
Mais à frente, Wordie leva-nos à loja de produtos de coco, que além do fruto vende gelados artesanais. À vista estão muitos cocos pintados com caracteres vermelhos – são habitualmente uma peça de decoração nos casamentos. “O carácter significa dupla felicidade. Além disso, a palavra cantonesa para coco é ‘yezi’, que tem o mesmo som de ‘avôs e netos’. Tem tudo que ver com sons semelhantes e associações felizes”, explica o historiador.
Livros futuros
Jason Wordie quer continuar a escrever sobre Macau. “Estou interessando nalguns aspectos de Macau durante a guerra. Em algumas ligações entre Macau e a China nos anos 1950, quando Macau levou material estratégico para o Continente, petróleo, fármacos. Macau continuou a fazer o mesmo de maneira diferente”, conta.
Apesar de visitar o território com regularidade e já ter cá tido uma casa, o historiador nunca colocou a hipótese de viver em Macau. Gosta de dar continuidade à história e sentir a cidade como um refúgio. Espera poder voltar e continuar a escrever sobre Macau. “Sou sempre muito feliz quando estou aqui.”
Ponto Final | Março 27, 2014 às 10:10 am | Categorias: Uncategorized | URL: http://wp.me/pu3KH-7GY
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Moçambique - Junho de 1975/Março de 2014

Diário da República portuguesa: um telegrama histórico


24 de Junho de 1975

"Ao Presidente Samora Machel

Como Presidente da Assembleia Constituinte, e certo de interpretar os seus sentimentos e os do Povo Português, que livremente a elegeu, saúdo por vosso intermédio o povo de Moçambique, nesta hora em que a vossa pátria se constitui em nação independente, vindo, assim, enriquecer o património cultural de toda a Humanidade.

Queremos reafirmar-vos a solidariedade sempre manifestada pelas forças antifascistas de Portugal à luta libertadora do Povo Moçambicano.

Queremos agradecer-vos a contribuição que a vossa luta representou para a própria libertação do Povo Português.

E queremos dizer-vos que nós, Portugueses, nos sentimos hoje livres com o acesso da grande Nação moçambicana à independência e à liberdade.

Hora histórica para Moçambique, esta data é também uma hora histórica para Portugal, porque se concretiza, por um lado, a vitória definitiva da luta de libertação do Povo Moçambicano, marca, por outro lado, a vitória das forças democráticas de Portugal e o reencontro de Portugal consigo mesmo.

Temos a convicção profunda de que os nossos povos poderão estabelecer relações exemplares, dando uma válida contribuição à democratização das relações internacionais e à luta dos povos do Mundo contra todas as formas de exploração e discriminação, pela liberdade, pela paz e pela independência nacional.

Desejando ao Povo Moçambicano os maiores sucessos nesta nova fase da sua revolução, asseguramos que podereis sempre contar com a fraterna solidariedade do Povo Português."



Portugal injecta 134 milhões em Moçambique







26 de Março de 2014

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