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E um grande bem-haja pelos "galhardetes" acabados de receber e que aqui se mostram no jardim7, de toda a fantasia e alegria de estar.
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‘Não é preciso ficares sorridenta.’
Aqui vai uma explicação muito pertinente para uma questão actual:
A jornalista Pilar del Rio, viúva do exímio José Saramago, costuma explicar, com um ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra presidenta... Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República. Ainda esta semana escutei Helena Roseta dizer: «Presidenta!», retorquindo o comentário de um jornalista da SIC Notícias, muito segura da sua afirmação... A propósito desta questão recebi o texto que se segue e que reencaminho. Uma belíssima aula de português. Foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta!
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«A presidenta foi estudanta? Existe a palavra: PRESIDENTA? Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto? No português existem os particípios activos como derivativos verbais.Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, o de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendigar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a acção que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; estudante, e não "estudanta"; adolescente, e não "adolescenta"; paciente, e não "pacienta". Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta comporta-se como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.
Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".» Por favor, por amor à língua portuguesa, repasse esta informação. |
“Sinergia-Unitygate”, a nova exposição de fotografia de António Mil-Homens, ocupa a Galeria de Arte do Casino Lisboa até 7 de Outubro. Uma série de outras iniciativas, estreita, por estes dias, as relações culturais entre Portugal e Macau.
“Sinergia pretende ser uma sugestão visual, da ponte cultural Unitygate, já na sua quarta edição, utilizando figurativamente dois elementos femininos: Si Teng Hong, que é a minha companheira, e Sandra Battaglia, fundadora da Amálgama Companhia de Dança e mentora da Unitygate, fotografadas por mim em Macau e Lisboa. Este conjunto das duas figuras ocorreu-me como símbolo da união destas culturas oriental e ocidental”. Assim apresenta o fotógrafo António Mil-Homens a exposição que, até 7 de Outubro, ocupa a Galeria de Arte do Casino Lisboa, na capital portuguesa.
Presentes estão “15 fotografias impressas, e um vídeo que passa em loop em dois lcd’s com mais de 160 fotografias relativas à mesma série”, conta Mil-Homens, cada vez mais decidido em apostar na linguagem do retrato. O projecto Unitygate, da autoria da Amálgama Companhia de Dança, nasce de uma organização partilhada entre entidades sino-lusas e resulta de um percurso com ligações a Macau, desenvolvido desde 2011, no âmbito de uma colaboração com o Governo da RAEM.
Não se esgotam, ainda assim, na exposição de António Mil-Homens, as pontes artísticas e culturais que por estes dias, e nas próximas semanas, ligam Portugal e Macau. Ainda no Casino Lisboa, o Auditório dos Oceanos recebe hoje “Crossing Bridge”, um espectáculo de dança, música e multimédia, protagonizado por artistas e companhias sino-lusos. A iniciativa resulta de uma parceria criativa que integra os colectivos Soda City Experimental Workshop Arts Association, de Macau, a Amálgama Companhia de Dança, a Stella & Artists, a Dancecology e a Casa de Goa, e que conta ainda com a participação de alunos da Escola Superior de Dança (ESD) de Lisboa. Num dos momentos do espectáculo, a companhia Soda City, da RAEM, leva a palco um excerto da peça “Memory Bleuprint II”, anteriormente seleccionada para o “Macao Arts Festival 2015”. A performance – que conjuga teatro, dança e multimédia – traduz um trabalho de pesquisa de memórias que cruzam Macau e Portugal.
Também hoje, mas no Porto, o agrupamento “The Folga Gaang Project”, leva música de câmara de Macau – e o trabalho “Picnic in the Cemetery” – ao bar Maus Hábitos, seguindo depois a 1 de Outubro para a Casa das Artes, em Famalicão, e, finalmente, nos dias 2 e 3, para o bar Cais da Villa, em Vila Real. O projecto, constituído por dois residentes de Macau e um portuense, é liderado pelo pianista e compositor Njo Kong Kie e integra o violinista Hong Iat U e o violoncelista Ricardo Januário.
Por último, o grupo Danças Ocultas cumpre, entre Outubro e Novembro, uma digressão pela China, que arranca com um concerto na RAEM, a 16 de Outubro, no âmbito do XXIX Festival Internacional de Música de Macau. O colectivo de Águeda passa também por Guangzhou, Pequim, Baotou e Xangai.
E ainda... corridas motorizadas
A 62ª edição do Grande Prémio de Macau decorre entre 19 e 22 de Novembro e a Rádio Renascença associa-se ao evento com um conjunto de actividades no Norteshopping, em Matosinhos, entre 9 e 11 de Outubro. Um simulador de Fórmula 3 figura entre os principais aliciantes do programa, que também inclui workshops de caligrafia chinesa. A emissora católica portuguesa vai ainda gravar um programa ao vivo, no dia 11, dedicado a Macau, conduzido por Paulino Coelho e com a presença de convidados.
“Poemografia de Macau” lançado em Dezembro
É uma outra vertente no percurso profissional de António Mil-Homens. O fotógrafo português radicado em Macau prepara-se para lançar o seu segundo livro de poemas. “Poemografia de Macau”, em edição trilingue (português-inglês-chinês), deverá chegar aos escaparates das livrarias do território no final do ano, pela mão do Instituto Cultural de Macau (IC).
“É uma vertente intercalar, que só não tem sido mais visível devido à minha aversão em pedir patrocínios”, assume o fotógrafo ao PONTO FINAL. O novo título reúne mais de 40 poemas - cada um deles acompanhado de uma fotografia produzida pelo autor - e sucede a “Vida ou Morte de uma Esperança anunciada”, a primeira incursão de António Mil-Homens no universo da poesia. S.G."
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A responsável pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST) duvida que a quebra no número de visitantes, antecipada pela indústria turística, seja tão acentuada.
Patrícia Silva Alves
"Helena de Senna Fernandes, responsável pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST), disse ontem que duvida que se registe uma quebra tão elevada do número de visitantes, durante a Semana Dourada, como aquela antecipada pelos operadores turísticos. "Há parceiros nossos da indústria turística que estão a fazer previsões de uma redução na ordem dos 20 por cento no número de visitantes. Da minha parte, não acho que vá ser uma queda assim tão acentuada", afirmou ontem a responsável da DST, sem deixar de frisar que, para já, ainda não tem uma previsão fechada quanto ao número de visitantes que podem vir a Macau no decorrer do evento que arranca no início de Outubro.
"Durante esta semana, as agências de viagens e os hotéis continuam a receber mais reservas. Por isso, no final desta semana ou no princípio da próxima, já posso ter uma ideia mais concreta", adiantou Helena de Senna Fernandes, numa reacção a opiniões manifestadas por operadores como Andy Wu, presidente da Associação da Indústria Turística de Macau, que, em declarações ao jornal Business Daily, antecipou uma quebra do número de visitantes entre 10 e 20 por cento, durante a Semana Dourada.
No entanto, há um facto que se tem verificado este ano e que contraria a evolução dos últimos anos: o número de visitantes a chegar a Macau está a cair em relação ao ano passado (3,2 por cento nos primeiros oito meses deste ano). Por que razão? "Acho que a última vez em que houve uma queda foi em 2008 ou 2009, por causa da crise financeira ", afirmou a responsável, acrescentando que esta redução do número de visitantes também não é alheia às circunstâncias económicas: "Há muitas razões a explicar isso, mas acho que neste momento se trata de uma razão económica", assinalou Helena de Senna Fernandes.
Para a responsável, isso poderá então resultar de uma conjugação de factores, tais como a desvalorização das moedas japonesa e coreana em relação ao yuan (que torna esses destinos mais atractivos para os visitantes do Continente). Mas pode também ser um reflexo da situação económica no principal mercado emissor de visitantes, a China Continental. "Em termos da economia da China, também tem havido as quedas nas bolsas de valores e outros componentes, que estão a afectar o número de turistas", afirmou a responsável, que não afastou a possibilidade de a desvalorização do yuan, decidida de surpresa em Agosto, também afectar as chegadas a Macau. "Ainda temos que observar, mas acho que pode ter efeitos. Claro que qualquer mudança em termos de conjuntura económica influencia o número de visitantes”.
Outro factor a considerar será também a maior concorrência entre os destinos turísticos nesta zona da Ásia. Por tudo isso, antecipa Helena de Senna Fernandes, estas quebras homólogas podem prolongar-se no tempo. "Estamos preparados para descidas, mas sabemos que uma quebra acentuada [do número de visitantes] vai afectar a indústria, e por isso temos de ver como contornar a situação porque sabemos que as descidas podem prolongar-se e, no longo curso, vão afectar a economia de Macau", referiu a responsável da DST. "Não é possível registar aumentos contínuos [sucessivos]", rematou.
Subsídios à indústria
Para já, a Direcção dos Serviços de Turismo está a considerar a atribuição de subsídios ao sector, de forma a aumentar o tempo que os excursionistas passam em Macau, como foi antecipado na edição de ontem do Jornal Tribuna de Macau. Mas o plano - que Helena de Senna Fernandes não revelou ontem - não é exactamente como aquele avançado pelo diário.
"Não estamos a preparar um plano de subsídio ao alojamento, para os quartos. É uma colaboração com as agências de viagens para atrair turistas a pernoitar em Macau, para que a visita seja mais alargada", assinalou a responsonsável da DST. Na notícia ontem publicada, a presidente da Associação de Guias Turísticos, Angelina Wu, afirmava que o Governo estava a ponderar a criação de um plano dirigido ao alojamento dos excursionistas.
Apesar do esclarecimento, a responsável da DST não explicou qual o plano concreto. "Não posso dizer exactamente qual é o esquema, agora. Depois da Semana Dourada vamos estar em posição de dar mais pormenores à imprensa", afirmou Senna Fernandes, assegurando que tal medida não vai aumentar o orçamento anual da DST."
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Dois GNR na berma de uma estrada no distrito de Beja vêem passar um carro a mais de 160 km/h.
Diz um para o outro :
- Aquele não é o gajo a quem apreendemos a carta a semana passada por excesso de velocidade ?
- Era pois! - respondeu o segundo.
- Vamos caçá-lo!
Uns km mais adiante, já com o carro parado, um dos GNR chega-se ao pé dele e pergunta-lhe :
- A sua Carta de Condução ?...
- Mau ! - responde o alentejano. - Perderam-na ?!
"Só não tenho a certeza se os mais novos vão envelhecer… Se tal acontecer ainda bem para eles.
Eu nunca trocaria os meus amigos surpreendentes, a minha vida maravilhosa, a minha amada família por menos cabelo branco ou por uma barriga mais lisa. À medida que fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo. Eu tornei-me o meu próprio amigo... Eu não me censuro por comer um cozido à portuguesa ou uns biscoitos extra, ou por não fazer a minha cama, ou por comprar algo supérfluo que não precisava. Eu tenho o direito de ser desarrumado, de ser extravagante e livre. Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento. Quem me vai censurar se resolvo ficar a ler, ou a jogar no computador até as quatro horas da manhã, ou a dormir até meio-dia? Se me apetecer dançar ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 & 70, e se, ao mesmo tempo, quiser chorar por um amor perdido... danço e choro. Se me apetecer andar na praia com um calção excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, apesar dos olhares penalizados dos outros, os do jet set, aí vou eu. Eles, também vão envelhecer. Eu sei que às vezes esqueço algumas coisas. Mas há mais algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu recordo-me das coisas importantes. Claro, ao longo dos anos o meu coração foi quebrado. Como não se pode quebrar o coração quando se perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum animal de estimação amado é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito. Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter os meus cabelos grisalhos e ter os risos da juventude gravados para sempre nos sulcos profundos do meu rosto. Muitos nunca riram, muitos morreram antes dos seus cabelos virarem prata. Conforme se envelhece, é mais fácil ser-se positivo e preocupamo-nos menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais. Eu ganhei o direito de estar errado. Assim, para responder à sua pergunta, eu gosto de ser idoso. A idade libertou-me. Eu gosto da pessoa em que me tornei. Eu não vou viver para sempre, mas enquanto cá ando, não vou perder tempo a lamentar-me do que poderia ter sido, e não me vou preocupar com o que será o futuro. E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).Que a nossa amizade nunca se quebre porque é directa do coração! " | |||