domingo, 30 de outubro de 2011

"A arte de se fazer odiar no escritório" ( II )

Muito actual:

"Como conduzir uma reunião ou o método terramoto e o método de provocar abortos na mente dos convocados

O verdadeiro Chefe não faz reuniões em datas previstas; não se serve do calendário para marcar encontros segundo um ritmo fixo.

As reuniões devem acontecer como os terramotos - aconselha S. Exa. o Ministro (...). É mau indicar aos empregados qual o dia em que serão convocados, e pior ainda informá-los do tema que vai ser desenvolvido. Avisados, começarão a preparar-se sobre o tema em causa, e Você ficará privado do gosto de os apanhar desprevenidos. Mas não é só isto: prepararão dezenas de perguntas para lhe fazer, como se fossem jornalistas convidados para uma conferência de Imprensa, em vez de serem suspeitos submetidos a um interrogatório.

As reuniões em estilo terramoto pressupõem rapidez nas decisões. Troveje: "Às cinco horas, no meu gabinete!" (Que horas são? Faltam cinco minutos para as cinco.).

As convocações feitas desta maneira provocam furacões: os convocados interrompem as discussões com os subordinados deles, fazem descer os postigos sobre as mãos dos cidadãos, cancelam encontros marcados para essa tarde ou para o dia seguinte.

(...) Você é uma razão de Estado."

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