"(...) Como ser escritor no nosso tempo de desagregação generalizada? Por sob todos os condicionamentos da arte que se realiza há a forte
convicção de que vale a pena para garantir uma
autenticidade. E se o artista é quem dá o sinal do
estado de coisas a vir e ainda desconhecido, como
não ser sensível ao que já é visível mesmo para um
míope? Terrivel pergunta o para quê. Porque se ela é
dominante no nosso tempo de liquidação para se ser
artista é preciso mentir. E de todas as possibilidades
da arte a que é irredutível é dizer a verdade: Para
quê? Para nada."
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