quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Este Cabo da Boa Esperança

1985

Esta coisa de ouvir dizer.
Esta coisa de ler.
Esta coisa de ouvir falar, 
mas querer certezas.
Esta coisa de amar o desconhecido.
Esta coisa de S.Tomé.
Esta coisa dos testemunhos.
Esta coisa dos mitos.
Esta coisa da História.
Esta esperança de ver tormentas.
Este sonhar naufrágios.
Este mar que disseram nosso.

Este Nada-Tudo.

Calmo, calmo, afinal. 
A frustração da hora serena.
Como se estivesse à beira-Tejo, a cantar Portugal - e a ver gente a mais diversa, incrédula, carregada de Torres de Belém e do Tombo. Ou sentada na relva a estudar. Longe dos mares tranquilos daquela dia, no sul de África, em pleno Cabo da Boa Esperança. Que terá sido das Tormentas, dizem. Mas não vi ...









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