Terminados os Jogos Olímpicos em Londres, já com o Rio de Janeiro no horizonte, a pergunta:
Desportivamente falando,
afinal, "somos bons em quê"?
Em nada?
A certa altura, no tempo do Prof. Moniz Pereira, parecia que as nossas características morfológicas e psicológicas nos conduziam a resultados de dimensão peninsular, europeia, e até mundial, no Atletismo, em particular.
Entretanto, tinha havido uma época em que dir-se-ia, com os Quinas e outros, sermos gente do mar ... Mas ... Remo agora?...
No meio disto tudo, de uma "forma sustentável", no fim de contas, o que é que nos falta para sermos, não diria campeões, mas, desportivamente, "qualquer coisa que se veja"?
"Estás a esquecer-te do futebol ...", dir-se-á. Não é verdade. Só que o futebol vai muito para além da preparação física ... E tem, internamente, muita concorrência estrangeira - e é "coisa" profissional ... O que eu quero sublinhar é o que se relaciona, como já se percebeu, com as chamadas modalidades amadoras que possam ter a ver, ou não, com a sua potencialização nas escolas e nas vilas e aldeias.
Para quando, "por norma", atletas portugueses no top ten de algumas modalidades olímpicas?
Faltam-nos professores dedicados?
Faltam-nos motivações concelhias para a prática de tudo o que não seja futebol de salão?
O que estão a fazer os nossos melhores dos licenciados em Educação Física?
Há problemas de organização que estragam tudo?
A "cenoura", a partir de hoje, vai estar aí: os próximos Jogos Olímpicos vão falar português ... E os "meninos e meninas" que hoje frequentam os nacionais ginásios por razões as mais diversas por exemplo, que se saiba, ainda não fizeram nada que não tivesse a ver com ... com a imagem ... na praia ...
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