Acabo de ver o filme José e Pilar. Sem intervalos. Com atraso, percebi. Ou talvez não: a obra literária do autor diz tudo - ou, se não diz tudo, diz o que, no essencial, há para dizer ...
Levantados do chão, sim! Claro. Mas livres de correntes que amarrem. E aí, no filme, talvez mais Saramago do que Pilar ... Ou não?...
Gostei de rever José, isso sim, como me apetece agora, de resto, além de outros, dar um salto a Vergílio (o nosso), que também andou pelo celulóide a "falar de liberdade" ... Ou, sem sair de Portugal, ler, em fim de dia, alguns poemas de Torga ... De Alegre, entretanto, não escrevo hoje, que, no meio do discurso, pode sair-me uma Pilar, presidenta, sem ter a certeza de que não ofenderia o poeta com tal importação ...
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