Às vezes, em Lisboa, ao sábado, vou à Feira da Ladra passar
os olhos pelo que há, pelo que já teve avós e hoje, rente ao chão, olha o céu enquanto espera a carícia de quem deseja achar ...
Às vezes, vou à Feira da Ladra ver o lixo dos cristais ...
Às vezes, ponho-me a pensar no cemitério dos Prazeres e na escuridão dos jazigos
Às vezes, não me apetece ir à Feira da Ladra!...
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