terça-feira, 5 de novembro de 2013

União de facto(s): Tu e Eu & Cª Lda.

O país queixa-se em voz alta, mas, com a fuga para as uniões de facto, a juventude dá sinais preocupantes que transcendem essa juventude. É o receio, é o medo de afirmar, mesmo depois de conhecer (bem, bastas vezes) o outro. E, sem querer, e porque o tempo passa, tenta o atalho para pôr cobro a cócegas genitais. Ainda que sem a segurança de um amadurecido casamento "à antiga" (sujeito a divórcios também, mas com bases formais psicologicamente, pelo menos, mais seguras). E as pessoas juntam-se. "Amantizam-se" - com medo. Medo de Passos Coelho, de Sócrates e de outros dos lusos novos tempos. E cria-se uma sociedade que vive associada, mais do que casada. Junta-se a fome com a vontade de comer, e está resolvido. Se não der, paciência. Entretanto, procriar é coisa para o logo se vê - ou não. Depende do que, a respeito, cada um achar (?) que pode dar ao futuro - sem ter que dizer que não tem nada com isso...

À falta de melhor, Wikipédia:

"Ao contrário do casamento que tem efeitos imediatos, a união de facto só é aplicável após dois anos de vida em comum. Note-se que a união de facto, ao contrário do casamento, não tem de ser reconhecida oficialmente pelas duas pessoas para ter efeitos legais: as protecções da lei são aplicáveis por defeito a qualquer união a partir do momento que se cumpram dois anos de vida em comum."

A contar de?... Quem testemunha quem?...

E é o mundo que temos. Em que as pessoas se queixam dos governos, mas que, de algum modo, a pretexto das suas ineficácias, optam pela via mais fácil (os filhos que vierem, no fundo, se os houver, que fechem a porta ...).

Tudo DE FACTO. Para animar, não raro, as revistas cor-de-rosa, que bem precisam. Ou fingir Liberdade.
 ... Experimentar antes de usar. Ou viver sempre a experimentar. Por amor, dir-se-á. Amor por amor. Dispensando papéis e coisas assim, eventualmente, só necessárias para eventuais descendências - a analisar caso a caso. E dar trabalho aos advogados, coitadinhos, que bem precisam.

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