Jornalistas do Continente infiltraram-se numa excursão a Macau e depararam-se com diversas irregularidades.
Um grupo de jornalistas infiltrados foi expulso de uma excursão de três dias a Macau e Hong Kong, organizada na China Continental, depois de se recusarem a pagar 205 patacas (160 yuan) para entrarem num casino.
Os jornalistas da China News Service fizeram-se passar por turistas durante três dias para averiguar a legalidade das excursões. “Há cerca de 14 horas reservadas às compras durante os três dias de viagem a Macau e Hong Kong, mas apenas oito horas para passear”, descreveu a agência noticiosa oficial. Apesar de a excursão custar apenas 220 yuan, os turistas são obrigados a gastar entre três mil e 30 mil yuan em compras, descreve a agência.
“Depois de [os turistas] chegarem de manhã cedo, o guia organiza apenas uma hora [de passeio para visitar a cidade], passando pelas Ruínas de São Paulo e pelo Templo de A-Ma. As quatro horas seguintes são para fazer compras. As últimas horas são para visitar o Venetian e assistir a espectáculos, para os quais cobram 160 yuan e 450 yuan, respectivamente”, contam os jornalistas, que se recusaram a pagar a entrada no Venetian, já que é oficialmente gratuita. I.L.
Maria Caetano
Os preços das casas voltaram a subir em Fevereiro, após uma descida nos valores médios por metro quadrado durante o mês de Janeiro – a primeira desde Julho do ano passado. A retoma de preços ocorre num mês em que o número de fracções para habitações vendidas sofreu uma quebra de cerca de 40 por cento, por comparação com os dados de Janeiro.
De acordo com as informações publicadas ontem pela Direcção dos Serviços de Finanças, relativas à liquidação do imposto de selo pela transmissão de imóveis, o metro quadrado de habitação custava em média 90.407 patacas em Fevereiro, numa subida de 7,4 por cento por comparação com o mês anterior.
O aumento de preços não sofreu qualquer influência de um aumento da procura. No mesmo mês, as vendas sofreram uma quebra de 39,7 por cento, com apenas 547 casas vendidas face às 758 que foram transaccionadas em Janeiro.
As maiores subidas de preços ocorreram na Taipa, onde o valor médio do metro quadrado disparou em 18,5 por cento, para 106.482 patacas, ficando próximo dos valores cobrados por casas à venda em Coloane – uma média de 107.018 patacas por metros quadrados. No entanto, o número de casas vendidas caiu em 43,4 por cento no mesmo período.
A baixa da Taipa tinha em Fevereiro os imóveis mais caros de Macau, com 21 unidades novas (com menos de cinco anos) a serem comercializadas pelo preço médio de 147.444 patacas. O custo médio de uma destas habitações – com áreas de 108 metros quadrados – rondará os 15,9 milhões de patacas.
Em sentido inverso, a zona mais barata para habitar era a do Patane e de São Paulo, com fracções em prédios antigos (com mais de 20 anos) a serem vendidas por 48.564 patacas por metro quadrado. Com uma área de 48 metros quadrados, o valor a pagar por uma destas habitações é superior a 2,3 milhões de patacas.
|
|
Sem comentários :
Enviar um comentário