Decorreu em Monchique o I Simpósio Internacional de Escultura em Cera.

Disseram os organizadores que se tratou de "um acontecimento cultural único na Europa", que
"já nos séculos XVI e XVII, durante a ocupação filipina, a cera era uma das grandes fontes de riqueza da actual Serra de Monchique" e que
"na primeira metade do século XVII (...) a cera exportada era utilizada (...) para betunagem de madeiras e impermeabilização das velas das embarcações".
Parabéns!
Sobretudo, agora, que cera, em sentido pejorativo, é coisa que sobra - não só em Portugal, como por esse mundo de Cristo, mais capaz de a produzir (atrasando...) do que trabalhar rochas e outros materiais duros.
Mas que venha a cera, propriamente dita, como a areia, como o gelo, para nos transmitir toda a Poesia do efémero. Que, exactamente por isso, é lição de Amor. Parabéns, mais uma vez, gentes de Monchique!
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