Jesuíta nascido em 6 de Outubro de 1552 e falecido a 11 de Maio de 1610, Matteo Ricci (cito, de João Botas, "Macau Antigo", "post" de 15 de Setembro de 2009) "aos 19 anos entrou na Companhia de Jesus e aos 25 anos recebeu autorização para residir em Portugal. (...) Já com 31 anos de idade está finalmente em Macau para (...) evangelizar a China. É em Macau que Ricci inicia os seus primeiros estudos de chinês".
Contudo, "Ricci não venceu a barreira que caracteriza a impenetrabilidade da China à cultura ocidental" e "numa primeira fase do seu apostolado vestiu os hábitos dos monges budistas e tentou aproximar A Palavra de Deus aos usos e costumes das populações locais. À medida que melhor ía conhecendo a estrutura social, apurava a sua táctica, se bem que mantivesse a estratégia inicialmente definida. Foi assim que no percurso para Pequim trocou as vestes dos monges pelas dos letrados (...) e, usando os conhecimentos da ciência ocidental (...) foi subindo degrau a degrau até entrar na corte Imperial, onde morreu com 58 anos de idade, no gozo de reconhecido prestígio".
O que, especialmente, me motiva aqui para o que outros, quiçá, mais versados fariam melhor? Um facto simples: aconteceu...aconteceu, entretanto, a grata coincidência de estar em Roma no dia 4 deste
mês de Maio e poder assistir, na igreja de S. Inácio, à homenagem que, no IV Centenário da sua morte, foi prestada ao jesuíta Matteo Ricci, a anteceder concerto que encheu naves. Eu que, em Macau, bastas vezes, tinha ouvido, nomeadamente, Monsenhor Manuel Teixeira, referir-se-lhe com profunda admiração e entusiasmo.
Fica o apontamento.
Estranhos, ou talvez não, estes momentos de eventual "encontro"... Afinal, com os italianos estava, anónimo, alguém português... Que esteve em Macau, onde ouviu falar de Matteo Ricci e lhe fixou o nome.
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