domingo, 12 de setembro de 2010

Nova Geografia Económica Universal ?

Uma camélia vaidosa
Movida pelo ciúme
Aproximou-se da rosa
Para lhe roubar o perfume


Se me disserem que, para vencer, tenho que ser ESPECIALIZADO num ou outro GRANDE, MÉDIO OU PEQUENO EQUIPAMENTO ou BEM DE CONSUMO DE...DE BAIXA DURAÇÃO, por exemplo, fica dito que não quero, nem, aliás, estou em idade para o vir a ser...


O que talvez possa ainda estar ao meu alcance é alguma habilitação a um curso em regime livre de Olheiro, tirado, ao serviço da China, se se quiser e for internacionalmente aceite, com aulas práticas de observação pacífica, mas crítica e sistemática, das eventuais inovações - em fase primária.


Com efeito, se me viro para o agro (escolha-se a localidade), onde as novas tecnologias sejam expressão de progresso, lá está: tal e tal, China...


Se vou para a pecuária ou a um hospital e levo paciência para ler tudo, não raro, nalgum equipamento usado na saúde humana ou outra... - China...


Isto é, quer queiramos, quer não, bem em vistas as coisas, a China, melhor ou pior, poderá resolver o problema com a aceitação, pura e simples, de uma assumida NOVA GEOGRAFIA ECONÓMICA UNIVERSAL (longe vão os tempos do chinês das gravatas, em Lisboa...).


Assim:
China e arredores
PRODUÇÃO DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS E DOMÉSTICOS, ARTEFACTOS DE CONSUMO CORRENTE e arroz...


Europa
Tudo o que não for produzido na China. Arrozais sujeitos a coima. Produção cultural, sim, com tradução obrigatória em mandarim.


Américas
Idem. Investigação (e exploração) espacial e outra partilhada com a China, enquanto Grande Produtora de quase tudo.


África
Idem. Idem, embora possa beneficiar de uma eventual moratória para o progresso.


Oceânia
Idem. Entretanto, face ao relativo isolamento geográfico, sem prejuízo da China, talvez este continente possa assumir o papel de uma espécie de Laboratório Generalista - ao serviço de si próprio, da China, arredores e demais zonas do mundo.
A ONU deverá mudar-se para estas bandas, desde que o mandarim, se ainda não for, seja língua obrigatória.

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