Agostinho da Silva in DISPERSOS, organizado por Paulo Alexandre Esteves Borges - ou novos/velhos argumentos para estar aqui ... Sobretudo, porque aqui há uma cultura de jardim ...
Obrigado, Professor Agostinho da Silva!
"(...) os livros, no geral dos leitores, só servem para lhes estimular a preguiça; ali está tudo feito, tudo é ordenado, coerente, esclarecido, limpo; nada mais há a fazer; então prefiro o que apenas sugere, desperta, pica; conversaria sempre, se pudesse; mas aí é o interlocutor que se aborrece e foge; talvez ainda um dia me encontre força e jeito de conversar por escrito."
Como eu gostava de, por múltiplas e óbvias razões, voltar a ter oportunidade de tocar para 3º direito do nº 7 da Travessa do Abarracamento de Peniche, em Lisboa, e, como se estivesse ao pé do coreto do jardim da Estrela, zona de inspiração blogueira, penso que já se viu, perguntar ao velho/jovem Professor o que é que ele pensa desta espécie de literatura aos bochechos que são os fragmentos das falas das gentes que aparecem aqui a desafiar conversas por escrito ...
"Com a devida vénia, Conversas Vadias, se mo permite, ouso pensar, Professor...
Sobre política, então, são mais do que as mães! Há uns tempos, o que estava a dar era o Sócrates, agora é um tal Coelho, que é seu contemporâneo nessas andanças, e o Cavaco, que ainda conheceu ... Não faltam por isso motivos para a palheta escrita, digo eu. O que faltam são pessoas seguras no pensar. Para além das conveniências, claro ...
Ainda ontem tivemos aqui o Caso Pingo Doce, por exemplo. Temas há-os aos montes ... O Professor faz-nos mais falta do que pensa lá no Purgatório onde acredito que possa estar. Que no Céu, não creio. E no Inferno, também não. Devem ser muito chatos, sem nada para corrigir ... Apareça! ..."
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