sexta-feira, 17 de maio de 2013

PORNOLÍTICA - Mário Soares é um santo?

Apesar da CRISE e da politica afastar a acção e vontade dos "habituais" remetentes de correspondência electrónica (a electricidade está cara e a paciência, pelos modos, está pela hora da morte ...), a verdade é que, ainda que mais escassos, cá vão chegando os gritos (e, às vezes, as coisas bonitas de quem sabe da existência do banco dojardim onde "cada um dá o que pode conforme a sua pessoa"). Recebi agora de uma amável, e resistente, "frequentadora", "novas" do Dr. Mário Soares. Não serão importantes, mas ... E daí ...

Registo algumas que decalco do e-mail acabado de chegar a este recanto da PORNOLÍTICA. Água mole em pedra dura ... Lá vai!...



"Em Agosto de 1983, o Governo do Bloco Central, assinou um memorando de entendimento com o Fundo Monetário Internacional. Os impostos subiram, os preços dispararam, a moeda desvalorizou-se, o crédito acabou, o desemprego e os salários em atraso tornaram-se uma chaga e havia bolsas de fome por todo o país. O Primeiro-Ministro era o Dr.Mário Soares."






Que disse:

"Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a única coisa a fazer é apertar o cinto."
in Diário de Notícias de 27 de Maio de 1984

"Não se fazem omoletas sem ovos. Evidentemente teremos de partir alguns"
in Diário de Notícias de 1 de Maio de 1984

"Fomos obrigados a fazer, sem contemplações, o diagnóstico dos nossos males colectivos e a indicar a terapêutica possível."
in RTP 1 de Junho de 1984

"Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus meios e recursos."
in RTP 1 de Junho de 1984

"O importante é saber se invertemos ou não a corrida para a abismo em que nos instalámos irresponsavelmente."
in RTP 1 de Junho de 1984

"(O desemprego e os salários em atraso), isso é uma questão das empresas e não do Estado. Isso é uma questão que faz parte do livre jogo das empresas e dos trabalhadores (...). O Estado só deve garantir o subsídio de desemprego."
in Jornal de Notícias de 28 de Abril de 1984

"O que sucede é que uma empresa quando entra em falência ... deve pura e simplesmente falir (...) Só uma concepção estatal e colectivista da sociedade é que atribui ao Estado essa responsabilidade."
in Jornal de Notícias de 28 de Abril de 1984

"Pedi que com imaginação e capacidade criadora o Ministério das Finanças criasse um novo tipo de receitas, daí estes novos impostos."
in 1ª Página de 6 de Dezembro de 1983

"Não foi, de facto, com alegria no coração que aceitei ser primeiro-ministro. Não é agradável para a imagem de um político sê-lo nas condições actuais."
in Jornal de Notícias de 28 de Abril de 1984

"Dentro de seis meses o país vai considerar-me um herói."
6 de Junho de 1984






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