sábado, 14 de dezembro de 2013
Um activo: Parque dos Poetas, em Oeiras
A Justiça terá as suas razões: tomou conhecimento dos factos, mandou indagar, leu o que tinha que ler, confrontou o que tinha que confrontar, ouviu o que tinha que ouvir, ponderou, ponderou, ponderou, falou, por certo, vezes sem conto, com o arguido, leu e releu papéis (os que lhe tinham indicado e os que soube existirem sem que ninguém lhe tivesse falado neles) e decidiu mandar prender, já há um tempo, o cidadão Isaltino de Morais. Do curso e dos eventuais recursos das sentenças, das razões ou da falta delas, saberá quem tem os livros - que se pressupõe sério, honesto, justo. Nada a dizer.
Ou melhor: algo a lamentar. A lamentar o silêncio acerca da obra de Isaltino de Morais à frente do Município de Oeiras. Não sei se a ideia é válida ou não, mas talvez fosse interessante dar uma volta pelos municípios portugueses e confrontar, caso a caso, a obra realizada com o dinheiro gasto para a concretizar. Para, numa segunda fase, verificar com que dinheiro a coisa se terá feito e em quanto tempo - e, já agora, com que grau de satisfação pública.
E se isto pudesse ser materializado em relação ao concelho de Oeiras, já agora também, não omitir nada. Percorrer o concelho, dar uma volta pelas iniciativas sociais e culturais realizadas e ... e, no caso, por exemplo, dar uma volta pelo Parque dos Poetas e homenagear, com a nossa presença, quanto de indelével por lá já se encontra na glorificação do luso património cultural.
Um dia, numa visita ao Parque dos Poetas, alguém vai dizer assim: imaginem que, não sabemos bem porquê, o homem que mandou fazer isto ... esteve preso por ... (e lá se aditarão razões, as mais diversas).
E logo outro dirá: talvez lhe tenha acontecido o mesmo que ao Marquês ... que foi Conde Oeiras ... E hoje tem estátua na mais concorrida rotunda do País.
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Pois é meu Amigo, quando assistimos a crimes “em directo” de autarcas que fogem à justiça e regressam, posteriormente, são ilibados de qualquer acusação e vivem “felizes para sempre”, perguntamo-nos que raio de justiça rege o nosso País, em que o único “criminoso” se chama Isaltino de Morais, que tem que ser condenado custe o que custar e a quem custar. Felizmente que os Oeirenses, entre os quais me incluo, votaram na continuidade do seu projecto e aguardam que a tão falada justiça deixe de ser cega e comece a ver os verdadeiros culpados e inocentes e cumpra a sua função que não será, certamente, de servir compadrios e politiquices.
ResponderEliminarPara quem não conhece aqui vai:
http://www.youtube.com/watch?v=oqJceTeJed8
Um grande Domingo e um beijo.
Nada a acrescentar. Obrigado, Luísa Barragon, sempre atenta. Um beijo.
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