A expressão LUTA POLÍTICA fora do Parlamento e locais congéneres, a meu ver, é assim - uma boa parte das vezes: inventa-se o pretexto, organizam-se, mais ou menos em segredo, os contra o que for, fazem-se uns dísticos com mão d'obra dita voluntária, fala-se a uns tipos com eventual influência na chamada comunicação social e vão-se tentando somar, não regalias para os trabalhadores, mas votos para o partido que os precisa para se manter vivo. Depois, tudo somado, e sob a capa da DEMOCRACIA, escolhido o local de "arranque", faz-se a marcha - a que o Poder, fecha os olhos, tapa os ouvidos e ... e continua, sem nada fazer, a não ser o que tinha pensado fazer...
Mas como é que isso se resolve? É simples: VOTANDO EM MASSA, seja a propósito das "massas", seja do que for. O voto, se não ordena, é que devia ORDENAR e, não raro, o que faz é simplesmente, ORDENHAR. A mobilização das massas, por exemplo, por causa das MASSAS, seria mais sensato fazer-se com a aproximação possível aos 100% e não com gritarias orquestradas, com maestros, bastas vezes, ocultos. Acresce, que os velhos modelos estão dispersos (tirando a China, que os tem mais ou menos compactos ...), a solução são os debates televisivos, multipartidários, regulares e fundamentados. Folclore é uma coisa, formar OPINIÃO é outra. E é esta que pode dar-nos o que precisamos. Com eventual "debate" também aqui. E as necessárias e eventuais chamadas sessões de esclarecimento. Que é o que, no fim de contas, falta não só ao Zé, mas aos Zés de todo o lado.
Suspenda-se a privatização de ... Porquê? Em homenagem ao quê, a quem? E o contrário, porquê? Bem andou ontem a RTP, que pode não ter esclarecido ninguém, MAS TENTOU: "a TAP, no voto popular, deverá ser..." É isso, debate, mais debate - até à VERDADE FINAL. Sem folclore.
Vou escrever isto por aí ...Qual D. Quixote, eu sei.
- Anda Sancho, ajuda-me! E traz os teus filhos também. A televisão é melhor do que, em Lisboa, por exemplo, uma avenida da Liberdade cheia, cheia de bandeiras de uma só cor.
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