terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Ensaio primário sobre o charco da mentira
Todos os dias no supermercado, na televisão, nos jornais, nos jardins (por muitas flores que tenham), todos os dias, nós encontramos gente, gentinha, mentirosa, traidora, cínica, falsa, com duas caras, mas, sobretudo, COBARDE, incapaz de, de, na hora da verdade, assumir o que sabe, em princípio, indesmentível. Querem um exemplo, não pessoalmente vivido, mas amargamente sentido: o do SILÊNCIO. O do silêncio de quem ouve como se nada fosse mentira nos actos e nas palavras dos (das) descarados (das).
E só isto de que queria fazer ACTA nas conversas d'hoje, neste banco onde os "juros" do "capital" (conversa) são a verdade do que se afirma, para concluir com a maior simplicidade que, tudo somado, é a mentira que governa: o essencial do quotidiano dos cidadãos-eleitores, dos cidadãos-vendedores e compradores, dos cidadãos-votantes, dos CIDADÃOS (?), onde quer que seja.
Mas então não há gente séria? Há - mas é uma minoria - que, em regra, passa por tola ... Aos olhos dos/das aldrabões/aldrabonas que dominam as notícias que mais se ouvem: nos lugares públicos (em "homenagem" às conveniências ...), nas televisões (em "homenagem" aos interesses instalados ou aos tachos a haver ...), na informação escrita e/ou falada (em "homenagem" às receitas publicitárias ...), nas rádios (onde as mentiras não se vêem e podem ajudar a mover montanhas e ser trampolins para outros vôos ...). Em todo o lado onde uma mentira repetida possa semelhar verdade ...
Mas então e a chamada JUSTIÇA? Tá bem: tem advogados do sim e do não ... Para o mesmo assunto. E, em regra, um deles ganha ... O outro "defende-se", eventualmente, com os supositórios que o médico lhe aconselha posteriormente, não mentindo, mas minimizando ...
E assim se vive. Com alguns a virem para aqui tentar fazer valer a sua opinião, quais Quixotes ... O que, finalmente, transforma este "textículo" (boa tarde, Antunes Ferreira!) numa pedrada no charco da mentira ...
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