sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

História Contemporânea: opções pós-Estado Novo


Quando nasci, Salazar era o Dono Disto Tudo. Depois o homem fez um grande ache na cabeça e acabou por morrer. Levaram-no, cadáver, para Santa Comba Dão, que lhe deu, em local próprio, o último espaço entre nós.

Chamaram, então, um tal Marcelo, universitário ilustre disseram, e fizeram-no o novo Dono Disto Tudo.

A certa altura, chateados com "o que se estava a passar", houve, entretanto, uns militares que tomaram o Poder. Quiseram equilibrar a situação herdada, mas, distraídos ou não, em dado momento, foram onde tinham que ir e levaram Marcelo para a vizinhança da minha querida Veiga Beirão, ali ao lado das Ruínas, no Carmo, em Lisboa. Donde acabou por rumar para o Brasil, da Universidade e do Samba, que, penso, não terá experimentado.

Entretanto, passado pouco tempo, alguns dos que andavam por cá entusiasmaram-se com o Poder, quiseram que alguém dos seus fosse mesmo Dono Disto Tudo e chamaram um tal Gonçalves, que, veio a perceber-se, se zangava muito...

Surgiram, entrementes situações novas e novos notáveis (cito de cor: um tal Costa, um Ramalho, um Silva) enquanto, também,  Donos Disto Tudo, com palavras bonitas p'ró povo (podem, aliás, ler-se na bibliografia produzida).

Fala-se agora (cada um foi esgotando os tempos de antena que lhe deram) num Professor vindo da Universidade, que ainda não prometeu nada. E é de um homem assim que, enquanto cidadão, eu, pessoalmente, gostaria de ver em acção, enquanto tento prosseguir neste caminho de não chamar nomes feios a ninguém. Do que, sei-o entretanto, há quem não goste. Mas o banco é meu e ...Paciência: política NÃO! Só forçado (já houve quem tentasse, mas achei a tentativa idiota e, ditos em surdina uns desabafos, cá vou: ruadojardim7, etc). Boa noite!

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