sábado, 13 de fevereiro de 2016

MACAU: "Mais pessoas e empresas a recorrerem a empréstimos"


"O montante relativo aos novos empréstimos à habitação concedidos pelos bancos em Macau só em Dezembro do ano passado ascende a cinco milhões de patacas, ou seja, um aumento de 104,3 por cento comparativamente ao mês anterior e de 34 por cento relativamente ao mês homólogo em 2014.


Os números relativos aos novos empréstimos hipotecários para habitação concedidos em Dezembro do ano passado revelam um aumento significativo, de acordo com estatísticas divulgadas pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM). A mesma tendência foi observada no que diz respeito também aos empréstimos comerciais para actividades imobiliárias concedidos pelos bancos.
No último mês de 2015, os novos créditos à habitação aprovados pelos bancos de Macau ascenderam a cinco mil milhões de patacas, o que representa um aumento de 104,3 por cento em relação ao mês anterior, e de 34 por cento relativamente a Dezembro de 2014.
Quanto aos empréstimos comerciais para actividades imobiliárias, o montante concedido foi ainda maior: 5,2 mil milhões de patacas, que constituem uma subida de 25,8 por cento em comparação com os números de Novembro. Em termos de variação homóloga, no entanto, esta modalidade de empréstimo teve uma diminuição de 17,1 por cento.
Em termos de saldo bruto, registaram-se aumentos quer nos créditos à habitação, quer nos empréstimos para actividades imobiliárias, tanto a nível mensal como em termos homólogos. Nos empréstimos à habitação, o saldo bruto em Dezembro foi de 173,2 mil milhões de patacas, um acréscimo de 1,6 por cento relativamente ao mês anterior, e de 13,3 por cento em comparação com o último mês de 2014. Já nos empréstimos para investimento em imobiliário, o saldo no mês de Dezembro atingiu os 163,1 mil milhões de patacas, ou seja, uma subida de apenas 0,2 por cento, comparativamente ao mês anterior, mas que chega a ser de 33,6 por cento se forem tidos em conta os números relativos ao mês homólogo de 2014.
O crédito mal parado, por sua vez, manteve-se relativamente baixo, com apenas 0,09 por cento de dívidas não pagas nos empréstimos hipotecários para habitação, e de 0,02 por cento, no que diz respeito aos empréstimos comerciais para actividades imobiliárias."

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