Amor póstumo, negligenciado em vida, isto é, em tempo de eventual partilha, é a morte, em primeira aproximação, que, finalmente (e, não raro, interesseiramente) dá algum profundo sentido à palavra AMOR que os namorados às vezes dizem. Mas nem sempre. E assim se passam os dias, entre uma verdade ou outra, o disfarce e a saudade egoísta.
Entretanto, o Homem queixa-se das guerras que o rodeiam - esquecendo que ele é, de tudo, o principal obreiro - na mira de interesses que não confessa, mas a morte sublinha - com ou sem máscara. Tarde ou cedo: as propriedades, os carros, o ouro, as contas bancárias ... E aquela baixela que ...
" - Ah, como foi possível aquilo que aconteceu em ...(e fica no ar um ar de ...)
Este bacalhau está óptimo!..."
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