Recuemos, ou avancemos, com Oliveira Martins * :
"Quando as nações, depois de uma lenta e longa elaboração, atingem esse momento culminante em que todas as forças do organismo colectivo se acham equilibradas e todos os homens compenetrados por um pensamento, a que se pode e deve chamar alma nacional - porque o mesmo carácter tem nos indivíduos aquilo aque chamamos alma -, é então que se dá um fenómeno a que chamaremos síntese da energia colectiva. A nação aparece como um ser não apenas mecânico, quais são as primeiras agregações; não somente biológico, como nas épocas de mais complexa e adiantada organização; mas sim humano - isto é, além de vivo, animado por uma ideia. Nestes momentos sublimes em que a árvore nacional rebenta em frutos, o génio colectivo já definido nas consciências realiza esse mistério que as religiões simbolizaram na encarnação dos deuses. Encarna , desce seio dos indivíduos privilegiados: e dessa forma, adquirindo o que quer que é forte que só no coração dos homens existe, actua de um modo decisivo e heróico."
"Espanha equilibrada (?)", a quanto te atreverás EURO? Acaso vais obrigar a "casamentos de conveniência"?
Começaremos por uma "jangada de pedra"?
Temos "Uma Ideia"?
* in História da Civilização Ibérica
Sem comentários :
Enviar um comentário