Quando Tó foi a ministro, já Lú secretariava Bo, empresário de olho-vivo, casado com a professsora Maria.
Ambos os casais eram tu-cá-tu-lá, onde quer que estivessem: nos jantares das palmadinhas nas costas e do chique, nos concertos bem vestidos e nos intervalos de tudo onde imperasse o novo-riquismo, mesmo o das cuecas rotas.
E assim foram andando as coisas, até que o que consta é que Tó, cada vez mais ocupado pelo bem-público, deixou de, em casa, corresponder aos atiçados (Tó não perdia pitada...) apetites sexuais de uma Lú teia-aranhada.
Isto acontece, aliás, exactamente na mesma altura em que a senhora professora começa a dar-se mais ao ensino e a esquecer-se do fantasma de Lú, secretária de um Bo sedento, em particular, de aproximação aos ministeriais segredos e carente de mamas mais disponíveis que lhe sossegassem a vidinha...
Finalmente, deu-se o inevitável: desfizeram-se alianças, deixou de haver ministeriais amizades, com eventuais segredos contados entre lençóis...
A Comunicação Social, à data, apercebeu-se do caso... Chamaram-lhe filha da puta. À Comunicação Social. E foi tudo. Para a pequena história da minha terra. Com conhecimento do Bolhão, sem dúvida.
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