Segundo um tal Pedro Marta Santos (?), as coisas passaram-se assim, em provas orais "históricas":
"Num instituto superior da capital. 1º ano de Relações Internacionais. A cadeira é Ciência Política. O professor é um distinto deputado à Assembleia da República. A aluna, com rara convicção, explica ao examinador tudo o que se passou no 25 de Abril de 1974: a revolução de 74 significou a queda de um regime militar dominado pelo almirante Américo Tomás e pelo marechal Marcelo Caetano, que governavam o país depois de deposto o último rei de Portugal, Oliveira Salazar. O 25 de Abril foi uma guerra entre dois marechais: o marechal Spínola e o marechal Caetano."
"Outra versão, ainda mais criativa, desta vez vez numa universidade privada de Lisboa. É ainda uma senhora a responder, longos cabelos loiros, 3º ano de Relações Internacionais.
- Descreve-me brevemente o que foi o 25 de Abril de 1974.
- Foi um golpe levado a cabo pelos militares, liderados por Salazar, contra Marcelino (sic) Caetano.
- E como enquadra o processo de descolonização nesse contexto?
- Bem, a guerra em África acabou quando Sá Carneiro, que entretanto subiu ao poder e assinou a paz com os líderes negros moderados. Foi por causa disso que ele e esses líderes morreram todos em Camarate.
- Já agora, pode dizer- me quem era o presidente da República Portuguesa antes de 1974?
- Samora Machel".
"Um último ponto de vista sobre a revolução dos cravos, prova oral da cadeira de Direito Constitucional, numa universidade privada da capital:
- O que aconteceu no 25 de Abril foi o início do regime autoritário salazarista. Mas quem subiu ao poder foi o presidente do então PSD, Álvaro Cunhal, que viria a falecer em circunstâncias misteriosas no acidente de Camarate."
...que Jorge França comentou no FACEBOOK: "não sei se hei-de rir ou chorar."
ResponderEliminar...nem eu,meu caro!...
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