Se os simpáticos que aqui me "visitam" soubessem as coisas que enchem os miolos de um septuagenário sentado num banco de jardim, frente a um coreto...
Confissão laica:
agora que o tema reformas "por limite de idade" (?), ou não, está, pelas piores razões, na agenda dos políticos, a "anedota" - pessoal (pessoal, para que saia límpida...): imagine-se, na circunstância, no "Diário de Notícias", uma sala com umas cinquenta pessoas, sem nenhum compartimento físico a separá-las;
imagine-se, nesse espaço, um jovem (17 anos?...) a levantar-se do seu "posto de trabalho" para ir perguntar, dez metros adiante, ao dirigente sindical seu colega mais velho, naturalmente (e então também vereador alfacinha, com direito, por isso, a "um par de corvos"...), sem qualquer constrangimento, "como é que é isso da reforma?..."
Ouviu-se uma gargalhada geral.
E... e "cá estou", no jardim, oportunamente esclarecido, após mais de uma dezena de empregos, quatro décadas, ininterruptas, depois da pergunta ao colega sindicalista - que, no caso, acumulava, na C.M.L., com o tacho de vereador que lhe conferia, nomeadamente, direito (como hoje?) a "um par de corvos..." Ao peito, claro.
Olho à minha volta: o coreto está vazio. Mas mesmo que não estivesse, a música não me interessaria, por certo. Uma parte das modas modernas picam miolos de pais e avós...
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