Chacun a sa biche ... "Viva o Fado!"

Toda a gente sabe, mas há sempre os que se esquecem ...

Para esses, in História da Vida Quotidiana, duas tretas para "re começar" a pensar:

A Idade de Ouro dos Gregos

"De um grupo de pequenas cidades-Estados no meio de montanhas ergueu-se uma imensa onda de talento e criatividade a que se deve muito da civilização europeia. Um vasto leque de actividades humanas, do desporto ao teatro, da medicina à filosofia, ainda hoje são padrões estabelecidos na Idade de Ouro dos Gregos, surgida cerca de 800 a.C. e que atingiu o auge na Atenas do século V a.C. As
 memórias da civilização grega anterior baseada em Micenas tinham sobrevivido a uma Idade das Trevas de 400 anos, renascendo nas epopeias dos deuses e dos heróis imortalizados por Homero. Numa época em que as pessoas eram consideradas pelos governantes como pouco mais do que coisas, uma das grandes realizações dos Gregos foi afirmar a dignidade e os direitos do homem, num modelo de governo do qual nasceria a democracia.

Os Primeiros Democratas

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ..."

E a História continua a ser contada em jeito leve, mas, por certo, responsável ...

Até que ... Até que, caldo entornado ... Mais tarde, muito mais tarde, já no tempo em que, no que era héróico, se pagava para ver, surgiram por lá uns calinas que esqueceram tudo e passaram a viver de histórias... E ... e foi, tem sido, o que se sabe: adeusinho passado, por aqui me governo: chacun a sa biche et les autres que se lixe ... Portugal ficou à rasca? A Espanha está com medo? A Irlanda treme? A Europa está assustada? Que se lixem: viva tudo o que possa ser clandestino!...

Rasgue-se a história! Vivam as titis!... Se nós nos vimos gregos pr'aqui chegar ... Que se lixem! Dirão.

E assim estamos por cá: lixados. Nós que descobrimos, nós que conquistámos... Nós que somos brasileiros, e angolanos, e moçambicanos, e guineenses, e ... e ... E europeus, porra!... Viva o Fado!