Pedro Cabrita Reis - o penso higiénico na Arte Conceitual Contemporânea

Ora aí está: a exposição temporária de Pedro Cabrita Reis no C.C.B., confirma, quem sou eu?..., confirma a "espécie de homenagem (singela)" aqui expressa no dia 5 deste mês. Levei o meu sapato remendado com um penso higiénico e ousei, por instantes, integrá-lo no contexto da chamada Arte Conceitual
Contemporânea.

Bem! Modéstia à parte ...

Por outras palavras, julgo ter dado a mim próprio uma correcta aproximação ao pretendido por P.C.R..

Mas basta de conversa, antes do meu ensaio do sapato "higiénico", exemplos de uma extraordinária e perspicaz observação do quotidiano a não perder no âmbito do Museu Colecção Berardo, que convoca "universos de memória colectiva e revelação individual (...) quando interessava incorporar, na herança moderna mais radical, a possibilidade de regresso às disciplinas tradicionais: o desenho, a pintura, a escultura" e "integra e garante dignidade a todos os materiais do universo construtivo (ricos e pobres, tradicionais e inesperados)."







P.C.R.

A introdução do sapato roto, forrado com um penso higiénico, é um, eventual, abuso instantâneo de M.A..

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